A Armadilha do Assistencialismo Grátis Permanente
(23/07/2018)
“Quando o governo provê gratuitamente benefícios permanentes a um segmento carente da sociedade, está promovendo o crescimento desse grupo, em vez de sua redução, como pretendia”.
O precursor desse assistencialismo grátis foi o presidente dos Estados Unidos, Lindon Johnson, sucessor do então recém assassinado John Kennedy. Isso aconteceu em 1965. Não preciso escrever que Lindon Johnson pertencia ao Partido Democrata, reconhecidamente “de esquerda”.
O relato a seguir é de Larry Elder, em entrevista que concedeu ao jornalista Dave Rubin.
“Nos anos de 1890 e 1900, se olhar os relatórios do Censo, uma criança negra, acredite ou não, era mais provável nascer num núcleo familiar estável do que uma criança branca. Mesmo durante a escravidão, uma criança negra era mais provável nascer sob um teto de seu pai biológico e uma mãe biológica do que hoje.
Acontece que lançamos a assim chamada “guerra à pobreza” nos anos de 1960, quando literalmente, Lindon Johnson mandava pessoas baterem nas portas das casas, saudando as mulheres dizendo que estariam habilitadas à assistência social se não houvesse um homem na casa.
Viemos de 25% de crianças negras nascidas fora de um casamento em 1965, para 75% agora. E veja quanto dinheiro gastamos em assistência social numa tendência crescente. É uma “bomba de nêutrons” lançada neste país, não só nas comunidades negras, mas nas pessoas em geral.
Houve época em que apenas 5% das crianças brancas nasciam foram de um casamento estável, agora 25% das crianças brancas nascem foram de um casamento estável. Nunca ouvi um repórter perguntar ao Presidente Barack Obama sobre a conexão entre a criação por mãe solteira e o crescimento dos gastos em assistência social. Nunca ouvi alguém fazer essa pergunta a ele, uma única vez.
Então, o que me preocupa é esse desejo de não ter esse debate, por medo que isso venha a forçá-los a reverem suas premissas. A psicologia chama isso de “Dissonância Cognitiva”. Essa ansiedade ao sentir que suas premissas estão sendo desafiadas e você não quer fazer isso. É desconfortável.
Eu falo a verdade. Claro que faço. Eu falo a verdade. Falo que a causa número um mais previsível de um jovem branco morrer é num acidente de carro. E que a causa número um mais previsível da morte de um jovem negro é num homicídio, cometido por outro jovem negro. Eu falo a verdade. Eu mostro os fatos. E os fatos são “racistas”…
O Partido Democrata é bem-sucedido em convencer os negros que existe racismo, que esse policial branco, que isso é generalizado, que os policiais perseguem vocês… e votem na gente que nós vamos tratar disso.
Para mim é a doutrinação, a mídia, a escola… e tem Hollywood. Todos eles dizem aos negros que eles são vítimas. Muitos professores são esquerdistas. A mídia, certamente, é toda esquerdista. E Hollywood é esquerdista”.
A entrevista completa pode ser lida no final deste artigo ou assistida neste vídeo do Youtube.
Aqui no Brasil acontece o mesmo com o “Bolsa Família”, concedido praticamente de forma permanente, porque os beneficiários ficam desestimulados a procurarem trabalho, pois teriam que fazer um grande esforço para ganhar o equivalente à ajuda do governo, pois a maioria deles têm baixa qualificação profissional.
Durante o governo da petista Dilma Roussef a quantidade de beneficiários era contada na base de dezenas de milhões de pessoas e alardeada como uma grande conquista do governo.
Além de fazer muitas pessoas ficarem sem trabalhar, o programa ajudava a maquiar a taxa de desemprego, calculada na base de quantas pessoas estão procurando trabalho. Os beneficiários do “Bolsa Família” não procuravam trabalho, sendo assim estatisticamente contados como fazendo parte das pessoas empregadas.
É uma armadilha porque qualquer candidato que mencionar a redução do benefício é imediatamente execrado pela mídia esquerdista, dizendo que está abandonando os mais necessitados.
Sem contar os desvios de finalidade, fornecendo o benefício para pessoas empregadas, funcionários públicos e cabos eleitorais.
Outra categoria de beneficiários grátis é propiciada pela legislação que dá às filhas solteiras de militares e algumas outras categorias de servidores públicos, uma pensão a elas até que contraiam matrimônio.
Temos filhas “solteiras” de servidores públicos recebendo a “Bolsa Dondoca”, com mais de 60 anos, vivendo com um companheiro há mais de 40 anos, tendo vários filhos e dezenas de netos.
E sempre tem artifícios para que os benefícios sejam repassados para a descendência. O jornalista Lúcio Vaz, de Brasília, conta que
“O general Paulo César de Campos adotou sua neta de 24 anos aos 91 anos, quando já tinha saúde bastante debilitada e casou aos 97 anos, morrendo apenas dois anos depois. A pensão da neta foi considerada ilegal pelo TCU, mas o benefício da viúva foi mantido”.
Temos até os dias atuais, descendentes de militares que participaram direta ou indiretamente da primeira ou da segunda guerra mundial, porque alguém sempre dá um jeito de achar uma “brecha” na legislação que permite perpetuar o benefício.
Outra categoria que logo vai passar seus benefícios para os herdeiros é a dos “anistiados políticos”. Algum advogado esperto, talvez com ajuda de um agente público corrupto, vai entrar com um processo declarando que a neta de um “perseguido político” tem sua vida prejudicada até hoje pelo “estigma” de ser descendente de um cidadão que lutou contra a “ditadura”.
Conceder benefícios grátis com dinheiro dos contribuintes é muito fácil. Difícil é alguém ter a coragem de reduzi-los ou retirá-los.
Luigi Benesilvi
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ENTREVISTA COMPLETA DE DAVE RUBIN E LARRY ELDER
DAVE: Para começar direito vou consultar minhas anotações, de acordo com as quais você é negro. Isto está certo?
LARRY: Está certo. Não é “afro-americano”, termo do qual não gosto.
DAVE: Não gosta do termo “afro-americano?
LARRY: É ridículo. Nasci e cresci nos Estados Unidos e nunca estive na África. Por que seria “afro-americano”?
Minha família está aqui há mais tempo do que a maioria desta sala. A maioria das pessoas não tem um “hífen”, “ítalo-americano”, “greco-americano”, “romeno-americano”. É um termo absurdo. É um termo que Jesse Jackson, sozinho, criou e empurrou goela abaixo da mídia. Depois que Jesse Jackson começa a falar que os negros tinham alguma conexão com a África, toda a mídia passou a usar essa expressão. Ridículo.
DAVE: Eu pessoalmente não uso o termo “afro-americano”, porque uma vez chamei um entrevistado de “afro-americano”, mas ele era da Jamaica. As pessoas que usam esse termo, qual é o objetivo delas?
LARRY: O objetivo delas é dizer aos negros que eles são vítimas. Que a discriminação e racismo ainda são grandes problemas nos Estados Unidos, quando de fato não são. E querem que os negros votem no Partido Democrata. O Partido Democrata obtém 95% dos votos dos negros.
A razão de conseguirem isso é porque convenceram os negros de que os principais problemas do país são a justiça social, policiais brancos racistas, discriminação, racismo sistêmico, “micro agressões” ou qualquer expressão nova que inventam. São um monte de coisas absurdas. O principal problema que afeta nosso país é o desmanche das famílias.
O presidente Obama disse isso, não fui eu. Uma criança negra, não somente a negra, qualquer criança criada sem um pai, tem 5 vezes mais probabilidade ser pobre e cometer crimes, 9 vezes mais chances de abandonar a escola e 20 vezes mais chances ir para a prisão. É muito mais provável de ir para a cadeia, por não ter pai do que por causa de um policial branco racista.
DAVE: Certo, mas não ignora a existência de alguns problemas sistêmicos…
LARRY: Cite um exemplo. Diga o que pensa ser o maior problema atual de racismo sistêmico. Qual é?
DAVE: Diria que por serem, em muitos casos, descendentes de escravos, racismo, como instituição…
LARRY: Em 2015? Cite um exemplo do mais clamoroso caso de racismo acontecendo agora mesmo.
DAVE: Penso que provavelmente vai encontrar que, em geral, policiais estão mais propensos a atirar se o suspeito for um negro do que se for branco…
LARRY: Quais são seus dados? Baseado em que diz isso? Muitos vão dizer, veja o que acontece em Chicago Eu sei o que diriam, mais quais são os fatos? 965 pessoas foram baleadas e mortas por policiais no ano passado. 4% foram mortas por policiais brancos atirando em negros desarmados. Em 2011, em Chicago, 21 pessoas foram baleadas e mortas por policiais e em 2015 foram 7.
Em Chicago, onde vivem 1/3 de negros, 1/3 de brancos e 1/3 de latinos, 70% dos homicídios foram de negros mortos por outros negros. Cerca de 40 por mês e quase 500 por ano, no ano passado em Chicago com 75% deles não solucionados. O que diz o [Movimento] “Vidas Negras Importam” sobre isso? A ideia de que policiais brancos racistas baleando pessoas negras desarmadas, põe em perigo a vida de pessoas negras é uma mentira. É uma completa e total mentira.
O motivo para esses, assim chamados “ativistas”, dizerem isso é que o racismo ainda seria um dos maiores problemas nos Estados Unidos. A mídia, CNN e especialmente MSNBC, sempre que um policial atira em alguém, estimula algum tipo de “marcha sobre Washington”. É ridículo. Metade dos homicídios neste país são cometidos por negros contra negros. Ano passado houve 14 mil homicídios. Não falo sobre suicídios.
Falo sobre homicídios. Metade deles foram contra negros. 96% desses foram por negros contra negros. Foram 7 mil. O que dizem as pessoas do [Movimento] “Vidas Negras Importam” sobre isso?
DAVE: Por isso é que você diz ser puramente por causa da “justiça social”
LARRY: Querem que as pessoas fiquem com raiva e por isso continuem votando nos democratas… É isso mesmo. Onde estão as evidências de “falta de justiça social”? Quando um suspeito negro é morto por um policial, acredite, a mídia está atenta, as pessoas estão olhando e a justiça, geralmente, é feita.
Em Baltimore, quando Freddie Gray foi morto, Freddie Gray morreu numa Van, não devo dizer que foi morto, morreu numa Van. É uma cidade habitada por 45% de negros, a Câmara de Vereadores é 100% democrata, A maioria dos vereadores é negra, o Chefe de Polícia na ocasião era negro, o Subchefe de Polícia era negro, a maioria do Comando da Polícia era negra, o Prefeito é negro, o Procurador-Geral é negro e mesmo assim estamos aqui falando de racismo. É absurdo. Absurdo.
Um estudo da Universidade de Washington, mostrou que policiais são mais relutantes, mas hesitam em acionar o gatilho contra um suspeito negro do que num suspeito branco. Provavelmente é por receio de serem acusados de comportamento racista e o medo o grupo de direitos humanos virem para cima deles. Então, ao contrário, brancos são mais sujeitos a serem baleados por policiais, em determinadas circunstâncias, do que uma pessoa negra.
Nos últimos 34 anos a percentagem de suspeitos negros mortos por policiais caiu 75%, enquanto a porcentagem de brancos mortos por policiais ficou igual. As pessoas estão mais preocupadas em balear pessoas negras por medo de serem chamadas de racistas. Quase todos esses incidentes envolveram alguém resistindo à prisão. Por que não fazem o que o policial pede?
Meu pai dizia:
“Encostava e punha uma mão nas dez horas, a outra mão nas duas horas e falava: sim senhor, não senhor. Cuidava que meus documentos estivessem em ordem. Se sentia que o policial me destratava, pegava o número dele e tratava dele depois”.
Se Jesse Jackson, Alan Shorten, Obama e todo o grupo falasse para os negros fazerem isso, teríamos muito menos desses incidentes para tratar, em primeiro lugar.
LARRY: Ouço essas coisas que você diz como vindo de um negro conservador, que você expõe seu caso dessa forma. Mas você não expôs o seu ainda. Pedi para você apontar qual é o maior exemplo de racismo e você falou “policiais brancos perseguindo pessoas negras”. Pedi que apresentasse fatos para isso. Isso é absurdo. Tem que dizer mais alguma coisa. O que é? Se acha que racismo ainda é problema, dê-me os fatos.
DAVE: Penso que ainda é um problema…
LARRY: Dê-me os dados. Pode não ser sistêmico de você não ser contratado por ser negro, não é sistemático ou de razão legal que isso exista.
DAVE: Mas penso que racismo, em geral… Preciso de fatos. Preciso de algo específico. Você me deu “policial branco…”
LARRY: Dê-me outro exemplo do que acha ser um problema.
DAVE: Bem, como um negro conservador, diga-me você faz as pessoas acreditarem… Foi afirmação sua que racismo continua sendo um grande problema na América. Pedi para dar-me exemplos e você deu “policiais brancos perseguindo negros”.
LARRY: A meu ver você não conseguiu sustentá-la. Que outros argumentos você tem? O maior problema, o maior fardo que os negros têm, na minha opinião, novamente é que a grande porcentagem, 75% deles, são criados sem pai. Isso conduz a todas as outras consequências sociais negativas relacionadas ao fato. Crime, incapacidade de competir economicamente no país, ser preso. Esse é o problema número um da comunidade negra.
Quando ouço alguém dizendo coisas como “racismo sistêmico” ou “racismo inconsciente”, sempre digo, dê-me um exemplo e quase ninguém consegue dar.
DAVE: Então, é coisa sobre “família”. Sigo sua lógica, é coisa sobre “família”.
LARRY: O que pode de fato ser feito sobre isso? Redirecionar a política de bem-estar social. Nos anos de 1890 e 1900, se olhar os relatórios do Censo, uma criança negra, acredite ou não, era mais provável nascer num núcleo familiar estável do que uma criança branca. Mesmo durante a escravidão, uma criança negra era mais provável nascer sob um teto de seu pai biológico e uma mãe biológica do que hoje.
Acontece que lançamos a assim chamada “guerra à pobreza” nos anos de 1960, quando literalmente Lindon Johnson mandava pessoas bater nas portas. Vivi nos anos 1960, quando pessoas batiam nas portas saudando as mulheres dizendo que estariam habilitadas à assistência social se não houvesse um homem na casa. Viemos de 25% de crianças negras nascidas fora de um casamento em 1965, para 75% agora.
E veja quanto dinheiro gastamos em assistência social numa tendência crescente. É uma “bomba de nêutrons” lançada neste país, não só nas comunidades negras, mas nas pessoas em geral.
Houve época apenas 5% das crianças brancas nasciam foram de um casamento estável, agora 25% das crianças brancas nascem foram de um casamento estável. Nunca ouvi um repórter perguntar ao Obama sobre a conexão entre a criação por mãe solteira e o crescimento dos gastos em assistência social. Nunca ouvi alguém fazer essa pergunta a ele, uma única vez.
Então, o que me preocupa é esse desejo de não ter esse debate, por medo que isso venha a forçá-lo a reverem suas premissas. A psicologia chama isso de “Dissonância Cognitiva“. Essa ansiedade ao sentir que suas premissas estão sendo desafiadas e você não quer fazer isso. É desconfortável.
DAVE: Como então você ou alguém que acredita no que você diz… Como você neutraliza um pouco da narrativa do pessoal do [Movimento] “Vidas Negras Importam”?
LARRY: Eu falo a verdade. Claro que faço. Eu falo a verdade. Falo que a causa número um mais previsível de um jovem branco morrer é num acidente de carro. E que a causa número um mais previsível da morte de um jovem negro é num homicídio, cometido por outro jovem negro. Eu falo a verdade. Eu mostro os fatos. E os fatos são “racistas”…
O Partido Democrata é bem-sucedido em convencer os negros que existe racismo, que esse policial branco, que isso é generalizado, que os policiais perseguem vocês… e votem na gente que nós vamos tratar disso. Para mim é a doutrinação, a mídia, a escola… e tem Hollywood. Todos eles dizem aos negros que eles são vítimas. Muitos professores são esquerdistas. A mídia, certamente, é toda esquerdista. E Hollywood é esquerdista.
Então, você levanta e é doutrinado todo o tempo com coisas tipo justiça social, desigualdade, policiais perseguem vocês, precisamos de um salário mínimo maior. Falam isso no México, falam isso em outros lugares e eles vêm para os Estados Unidos e puxam a balança para o lado do Partido Democrata, e é por isso, na minha opinião, a esquerda quer que sejam pobres. Porque muda o país. Muda o eleitorado. O Partido Democrata não ganha o voto dos brancos desde 1964.
Quanto mais brancos existem no país, pior é o desempenho do Partido Democrata. Quanto mais esquerdistas, quanto mais negros existem no país, melhor é o desempenho da esquerda. Então, qual é o incentivo deles protegerem as fronteiras? A fecharem “cidades-santuários”? A pararem o “prende-e-liberta”?
Não há. Na minha opinião, há uma sutil e diabólica mudança na mentalidade do país feita pelo pessoal da esquerda. Um estado como a Califórnia nunca votaria em Ronald Reagan, como aconteceu no passado. Nunca votaria em Richard Nixon, como fizeram no passado. Temos Nova York e Califórnia, pode descartá-los. Temos só 10 ou 12 estados agora em disputa. Todos os outros estão descartados. É ridículo.
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