O Profeta do Islã e a Escravidão – Peter Townsend
(26/08/2018)

Um dos mais intrigantes aspectos do atual debate a respeito do Islã é o fato dele ser visto como uma alternativa aos valores culturais ocidentais por pessoas completamente ignorantes de seus ensinamentos retrógrados.

CorrentesEm nenhum outro lugar isso é mais evidente do que na desconexão entre a ideia de que o Islã defende os direitos humanos e a sua atitude em relação à escravidão.

Mesmo um exame superficial do Corão e hadiths vai logo revelar que Maomé participou entusiasticamente na compra e venda de seres humanos. A seguir está uma breve seleção de textos que demonstram isso.

“Ó Profeta! Nós tornamos fiéis a vós, as vossas esposas, pelas quais pagastes os dotes; e aquelas (escravas) que vossa mão direita possui entre as prisioneiras das guerras que Allah a vós assinalou” (Corão 33:50)

Essa é uma das muitas revelações convenientes que Maomé recebeu. Nesse caso, é permitido a ele ter tantas parceiras sexuais que ele desejar entre suas mulheres escravas. Esse verso não teria sido “revelado” se Maomé não possuísse mulheres escravas.

“Jabir (Allah seja complacente com ele) reportou: Veio um escravo e jurou fidelidade ao Apóstolo de Allah (possa a paz pairar sobre ele) na migração; ele (o Santo Profeta) não sabia que ele era escravo. Então veio o senhor dele e o pediu de volta, quando então o Apóstolo de Allah (possa a paz pairar sobre ele) disse: Venda-o a mim. E ele o trocou por dois escravos negros” (Sahih Muslim 10:3901)

Aqui vemos o profeta do Islã envolvendo-se diretamente no comércio de escravos (trocando dois escravos negros por um escravo muçulmano). Note não haver qualquer menção de que Maomé tenha libertado o escravo muçulmano. E mesmo que tenha feito isso mais tarde, seria mais apropriado tê-lo comprado com dinheiro do que trocá-lo por dois escravos negros.

Slavery 6Pelo pagamento “em escravos” ele assegura que a liberdade do escravo muçulmano (se é que ele o tenha mesmo libertado) teria sido comprada pelo terrível preço da continuidade da escravidão de dois escravos negros.

“Narrado por Anas bin Malik: O Apóstolo de Allah estava numa viagem e ele tinha um escravo negro chamado Anjasha, que estava guiando os camelos (muito velozmente e havia mulheres sobre os camelos que ele guiava).

O Apóstolo de Allah disse: Waihaka (possa Allah ser misericordioso com você), Ó Anjasha! Dirija os camelos mais vagarosamente por causa dos jarros de vidro (mulheres)! (Sahih Bukhari 8:73:182).

Esse é apenas um dos muitos exemplos de Maomé interagindo com seus escravos. É interessante que hadiths mencionem frequentemente o fato de muitos dos escravos de Maomé serem negros.

“O Profeta mandou buscar uma mulher que estava entre os migrantes e ela possuía um escravo que trabalhava como carpinteiro. O Profeta disse a ela: mande seu escravo pegar as peças de madeira e fazer um púlpito. Então ela ordenou a seu escravo que viesse e cortasse a madeira de ‘tamarindo’ e construísse o púlpito. A mulher informou ao Profeta que o púlpito estava pronto. O Profeta mandou que ela trouxesse o púlpito até ele, então eles o trouxeram. O Profeta ergueu o púlpito e ele está onde vocês o vêm agora”. (Sahih Bukhari 3:47:743).

Esse hadith não trata diretamente de um escravo de propriedade de Maomé, mas mostra que ele não tinha problema algum em comandar aos seguidores dele a ordenarem a seus escravos para fazerem trabalhos para ele. É um fato marcante que o próprio púlpito de onde Maomé costumava pregar o Islã tenha sido construído com trabalho escravo.

Isso não é muito “Círculo da Liberdade”, não é mesmo?

Então, aos apologistas ocidentais do Islã, nós, novamente, dizemos:

“Ninguém é mais cego do que aqueles que não querem enxergar”.

                                             Peter Townsend

NOTA:
Este texto foi traduzido de uma “News Letter” enviada por email por Peter Townsend.

                                      Luigi Benesilvi

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ou
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