O Islã Político é uma Doutrina Totalitária – Bill Warner
(11/07/2019)
O totalitarismo é um sistema político de poder absoluto, onde o estado não tem limites em sua autoridade e regula todos os aspectos da vida pública e privada.
O mais comum pressuposto a respeito do Islã é ser ela uma religião baseada no Corão. Entretanto, os aspectos religiosos são apenas uma pequena parte do Islã. Não é possível saber como orar ou realizar qualquer outra prática religiosa islâmica apenas com aquilo que se encontra no Corão.
A NATUREZA DO ISLÃ
Allah está no Corão, enquanto Maomé é encontrado em dois textos sagrados islâmicos, a biografia dele, a Sira, uma detalhada história da vida dele e em suas tradições, ou Hadith, eventos registrados de ocorrências na vida de Maomé.
Um hadith é usualmente descrito em pequenos textos de apenas alguns parágrafos. Uma coleção das tradições (hadiths) é chamada de Hadith. Então a Sunna se encontra na Sira, sua biografia e no Hadith, suas palavras e feitos.
Cerca de 90 versos do Corão dizem que Maomé é o modelo perfeito de vida para todos os Muçulmanos. Maomé é o Muçulmano perfeito e todos os Muçulmanos devem seguir o modelo de vida dele. Ele é o perfeito pai, marido, juiz, líder, guerreiro, negociante e político. Seu exemplo de vida, tudo o que ele disse ou fez, é chamado de “Sunna de Maomé”
Outro pressuposto comum é que para conhecer o Islã, você precisa ser ensinado por algum Muçulmano. Isso não é verdade. O Islã é composto por Allah e Maomé. Se você ler o Corão (ele agora está disponível de forma que é possível entendê-lo) e conhecer a vida de Maomé, você conhecerá o Islã. É essencial entender a importância disso. Qualquer coisa que estiver no Corão e na Sunna faz parte do Islã. Assim, a totalidade do Islã é encontrada em três livros – o Corão, a Sira e o Hadith. Muita gente ficaria surpresa em saber que a quantidade de palavras dedicadas a Maomé é mais de seis vezes o tamanho do Corão, as palavras de Allah.
Se alguma coisa não está baseada no Corão e na Sunna, não importa o que ela seja, não é do Islã. O único Muçulmano que tem total autoridade no Islã é Maomé. Assim que você conhece Maomé, você conhece o único Muçulmano que realmente importa.
Isso significa que somente quem conhece Maomé e Allah pode argumentar sobre o Islã. Um corolário disso é que você não precisa ser um Muçulmano para entender o Islã. E mais ainda, como a maioria dos Muçulmanos conhece pouco sobre o Corão e a Sunna, os comentários deles sobre o Islã podem ser apenas opiniões pessoais.
O ISLÃ POLÍTICO
Então, toda a doutrina do Islã está contida em três livros – o Corão, a Sira e o Hadith, a chamada Trilogia Islâmica. Se você ler a Trilogia, algo notável se torna logo óbvio, você se dá conta que a maior parte da doutrina não trata em como ser um bom Muçulmano, mas se refere ao tratamento que deve ser dado aos não muçulmanos. A palavra árabe para designar um não Muçulmano é “Kafir”, muitas vezes traduzida como “infiel” ou “descrente”.
Na doutrina Islâmica nada existe de positivo a respeito dos Kafirs. Allah odeia os Kafirs e conspira contra eles. Os Muçulmanos clamam que os Cristãos e os Judeus são aceitos pelo Islã e são chamados de “Povo da Bíblia”. Mas a doutrina vai além e estabelece que somente os únicos “verdadeiros” Cristãos são aqueles que aceitam Maomé como sendo o último profeta, reconhecem que os Evangelhos estão corrompidos e rejeitam a natureza divina de Jesus.
Os “verdadeiros” Judeus são apenas aqueles que aceitam Maomé como sendo o último profeta e que reconhecem que a Torah é corrupta. Se um Cristão ou Judeu não aceita isso, então ele é um Kafir. Os pagãos, politeístas, agnósticos, ateus e todos os outros são também classificados como Kafirs. É importante notar que o Islã clama ser julgador supremo de todas as religiões. Isso é parte de sua natureza totalitária.
Mais da metade da doutrina Islâmica se ocupa dos Kafirs. Os Kafirs estão fora da religião do Islã e mesmo assim faz parte da doutrina Islâmica. Essa relação doutrinal é puramente política, não religiosa ou cultural. O Islã político é definido como a doutrina Islâmica para os Kafirs; a maior parte do Islã é política. Somente os Muçulmanos são afetados pelo Islã religioso, mas toda a humanidade é afetada pelo Islã político. É muito esclarecedor ver qual a porção de cada texto da Trilogia se refere aos Kafirs.
O Islã não é apenas uma religião, mas sim uma completa civilização. O Islã tem uma posição ou regra sobre todos os aspectos da vida. Ele é um sistema religioso, político e cultural, uma completa maneira da vida. Se o Islã fosse apenas uma religião, ele não seria objeto de preocupação. Como um exemplo, o Budismo é uma religião e quanto espaço ocupa na mídia a preocupação sobre o Budismo? O Budismo não faz qualquer demanda a uma civilização. O Islã faz demandas em todas as facetas da sociedade.
TOTALITARIANISMO
O totalitarianismo é um sistema político de poder absoluto, onde o estado não tem limites em sua autoridade e regula todos os aspectos da vida pública e privada. Não são permitidos partidos políticos competidores, porque eles iriam amenizar e limitar a autoridade. O elemento essencial do totalitarismo é o poder absoluto exercendo a regulamentação na maior quantidade de áreas possíveis da vida dos cidadãos.
O totalitarianismo na doutrina Islâmica.
O totalitarianismo é encontrado no próprio nome “Islã”, que significa “submissão” ao Corão e à Sunna de Maomé. Vemos a base do poder absoluto na vida de Maomé. Depois que ele chegou em Medina, ele se tornou jihadista e atacou as cidades vizinhas. Nessa ocasião, os Judeus compunham cerca de metade da população de Medina e arredores.
Depois de apenas dois anos, não havia mais qualquer Judeu lá. Eles foram exilados, escravizados, executados ou assassinados. Maomé atacou os pagãos da Arábia, da mesma forma como havia atacado os Judeus. Depois que toda a Arábia havia sido submetida ao Islã, Maomé voltou-se para a Síria e atacou os Cristãos.
No final, o Islã político não tolera oposição. Aqui segue uma amostra, com alguns exemplos da aplicação da doutrina política Islâmica de poder absoluto
Corão 2:193 Combata-os [Kafirs] até que não existe mais discórdia e a religião de Allah reine absoluta…
Aqui estão dois hadiths:
Muslim 001, 0031 Maomé: “Eu fui ordenado a empreender guerra contra a humanidade até que eles aceitem que não existem outros deuses além de Allah e que eles acreditem que eu sou Seu profeta e aceitam todas as revelações feitas a mim…”
Bukhari 4, 52, 196 Maomé: “Eu fui orientado a combater os Kafirs até que todos eles admitam que existe apenas um deus e ele é Allah”.
Essa doutrina, baseada na vida de Maomé, é que a jihad será empreendida contra os Kafirs, até que todos eles se submetam ao Islã. Essa teoria causou uma pressão implacável em todas as áreas da vida durante muitos séculos.
A doutrina não é aplicada completamento em todos os momentos, ela cresce e diminui, mas a pressão de levar a Sharia ao poder nunca cessa. Atualmente o poder do Islã está crescendo em todo o mundo devido à jihad e à migração.
Depois que penetra numa sociedade, com o devido tempo, o Islã vai dominar. O resultado da doutrina política islâmica é que todo o poder – político, cultural e religioso – se torna totalmente islâmico.
Algumas das poucas exceções aconteceram onde o Islã foi resistido pela força, como aconteceu na Espanha, nos Balcãs e nos Portões de Viena.
Universalidade da Doutrina Islâmica.
- O Islã se aplica aos mais básicos detalhes da vida.
- Todas as pessoas e todas as nações devem submeter-se à doutrina Islâmica.
SHARIA
Como o Islã é um sistema civilizatório completo, ele possui um sistema legal chamado Sharia. Mas a Sharia é muito mais do que o sistema legal de leis. Ela inclui a teologia, as leis, a filosofia, a moral e os rituais religiosos. A Sharia clama ser a lei de Allah e deve substituir todas as outras formas de governo.
Uma das maneiras mais fáceis de verificar a universalidade da doutrina Islâmica é examinar o manual da lei Sharia, tal como está no livro The Reliance of the Traveller (Guia do Viajante Seguro).
Os tópicos incluem (mas não se limitam a) a teologia, orações, funerais, tributos, negócios, leis civis, leis de família, leis criminais, leis bancárias, testamentos, casamentos, como ser uma esposa ou marido, como ser um bom pai ou mãe, sexo, divórcio, apostasia (abandono do Islã), regras de tratamento dos Kafirs, jihad, dhimmi (vassalos), como tratar Cristãos e Judeus, punições, alimentação, ética, artes, vestimenta, uso de banheiros, como cumprimentar, como bater na porta, estrutura de governo e muitas outras coisas. Existem bem poucos detalhes da vida cotidiana que não estão incluídos na doutrina Islâmica.
Note que as leis pertinentes ao tratamento dos Kafirs estão incluídas na Sharia. Não existe qualquer coisa que não esteja incluída na doutrina Islâmica. Ninguém pode ficar fora da totalitária Sharia.
UMA HISTÓRIA TOTALITÁRIA
Depois que Maomé morreu, Abu Bakr, seu mais próximo companheiro, tornou-se Califa. Sua primeira ordem foi de atacar e esmagar os Muçulmanos que queriam abandonar o Islã. Todos devem submeter-se ao Islã. E uma vez submetidos devem permanecer como Muçulmanos ou podem ser punidos severamente.
Outro dos mais próximos companheiros de Maomé que se tornou Califa foi Umar. Seus dez anos de califado foram dedicados à jihad para a conquista de todos os Kafirs Cristãos e Zoroastristas.
A Lei Islâmica de Saturação.
A Turquia chamava-se Anatólia ou Ásia Menor e era uma civilização totalmente cristã. Atualmente a população da Turquia é composta por mais de 95% de Muçulmanos. O norte da África, Egito, Iraque, Síria e Líbano eram habitados por Cristãos. O Afeganistão era budista; o Paquistão e a Malásia eram hindus. Atualmente são habitadas por mais de 95% de Muçulmanos. O Islã não procura um ponto de harmonia com as civilizações nativas; no devido tempo, ele domina e aniquila as culturas nativas.
Este processo de dominação civilizatório total é a Lei Islâmica de Saturação. A doutrina chama para que a jihad jamais cesse, até que toda a população nativa se submeta à Sharia. Com o passar do tempo, a Sharia vai sendo incrementada cada vez mais para estabelecer cada vez maior submissão ao Islã. A doutrina totalitária, então se estabelece como um regime completamente totalitário.
O Islã é o sistema totalitário de maior sucesso em toda a história humana. Existem sociedades pós-comunistas e sociedades pós-nazismo, mas não existe qualquer sociedade pós-islâmica.
Bill Warner, Ph.D
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NOTA
O artigo original em inglês, publicado em 4 de abril de 2017, pode ser lido no link:
https://www.politicalislam.com/political-islam-totalitarian-doctrine/
Alguns dos textos mencionados neste artigo, traduzidos por Luigi Benesilvi, podem ser lidos e baixados nos links:
“Conheça o Corão em Duas Horas”:
https://drive.google.com/open?id=1I8k1pc8nIXzwJ0oBA-xnIFwvBiYnArvq
“A Vida de Maomé – A Sira”:
https://drive.google.com/open?id=1coI2eWKL5aFk73nLwP233dEYCmPsaBz4
“O Hadith – Comentado por Bill Warner”:
https://drive.google.com/open?id=1ayKpFjj9dYtoOTyjQEJrf1SiHENzGVWZ
“Lei Islâmica Sharia para não Muçulmanos”:
https://drive.google.com/open?id=1eSKwdu9_IYdv-0rBYmco7OXfI2Se8W0p
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