Em 2017 o Governo brasileiro “vendeu” 3 milhões de hectares da Amazônia por US$ 60 milhões a ambientalistas
(03/01/2018)
60 Reais por um hectare da Amazônia, foi o preço acertado pelo Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, com o Banco Mundial e duas ONGs por 3 milhões de hectares na Amazônia. O acerto foi feito e assinado no dia 19 de dezembro de 2017.
“Corredor Triplo A” prevê a interligação de áreas protegidas e terras indígenas desfazendo as fronteiras internacionais
O Banco Mundial, a ONG brasileira FunBio e a ONG internacional Conservation Internacional (CI) “investirão” no Brasil US$ 60 milhões do Global Environment Facility (GEF) em troca da criação de 3 milhões de hectares de novas Unidades de Conservação na Amazônia nos próximos cinco anos.
3 milhões de hectares são 30.000 Km2. O Estado de Alagoas tem uma extensão territorial de 27.768 Km2. Ou seja, o Governo Temer na figura do traidor Sarney Filho vendeu um pedaço do Brasil equivalente a um Estado de Alagoas.
O projeto é conhecido como “Triplo A”, um grande plano internacional para criar um corredor de áreas protegidas (e soberania relativa) na calha norte do Rio Amazonas ligando o Pacífico ao Atlântico. O corredor Triplo A sofreu grande oposição das Forças Armadas brasileiras e foi rebatizado de “Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia”.
Sarney Filho, o Banco Mundial e as ONGs querem usar os dólares do GEF para melhorar a governança das unidades de conservação na Amazônia brasileira. Segundo o ministério do Meio Ambiente, que coordenará e definirá as ações do projeto, a parceira apoiará o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e que já transformou mais de 60 milhões de hectares em unidades de conservação na região.
Para quem não sabe, o ARPA é um programa antigo de ambientalistas implementado por uma parceria entre o governo brasileiro, o Global Environment Facility (GEF), o Banco Mundial, o KFW (banco de cooperação do governo da Alemanha), a GTZ (agência de cooperação da Alemanha), a ONG internacional WWF, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e algumas outras ONGs. Desde a criação do programa em 2002 essa turma já despejou US$ 400 milhões na criação, consolidação e manutenção de áreas protegidas na Amazônia.
“Considero o ato de hoje de grande importância. Esses recursos vão ao encontro dessa ideia”, disse o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, durante a solenidade de assinatura do novo acordo.
O projeto prevê ainda a cooperação internacional entre Brasil, Colômbia e Peru na área de criação de área protegidas. A cooperação entre os ambientalistas dos três países é fundamental para a criação do “corredor Triplo A”.
Foto: Gilberto Soares/MMA
Diretor do Banco Mundial, Martin Raiser, e o Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, assinam acordo que prevê repasse de U$ 60 milhões em troca da criação de 3 milhões de hectares de novas Unidades de Conservação na Amazônia interligando três países.
“Tenho o prazer de ver como esse projeto foi desenvolvido, no sentido de iniciar a segunda geração de projetos de área protegidas”, disse Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para o Brasil. “É o primeiro projeto na região amazônica que tem ligações muito próximas com a Colômbia, o Peru, países que querem se beneficiar das experiências do Brasil e aprender para repetir”, acrescentou Raiser.
A parte operacional do projeto ficará sob responsabilidade do Banco Mundial, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Conservation Internacional (CI).
por Blog Ambiente Inteiro
NOTA:
O artigo foi publicado no site:
www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/205363
Publicado em 03/01/2018 10:53 e atualizado em 04/01/2018 13:33
Ir para a Página Principal do Blog
Contato: spacelad43@gmail.com
Youtube: http://www.youtube.com/c/LuigiBSilvi
Twitter: @spacelad43
Ótima matéria, parabéns pelo seu blog ele é muito bem organizado continue postando coisas
CurtirCurtido por 1 pessoa