Indignação Seletiva da Mídia Ocidental em Relação a Minorias Perseguidas – Luigi Benesilvi
(25/02/2021)
A notícia de que o Parlamento do Canadá aprovou uma resolução estabelecendo que o governo chinês está cometendo genocídio contra o povo Uigur repercutiu fortemente na mídia ocidental.

A mídia logo publicou os horrores que os Uigures estavam sofrendo, sendo enviados aos milhares a campos de “reeducação”, o que é verdadeiro.
Mas é verdade também que na China existem dezenas de etnias que não são perseguidas, pois o governo chinês não costuma perseguir só etnias, mas sim persegue quaisquer grupos que desafiem as políticas do partido comunista, sejam eles políticos, religiosos ou étnicos.
Todas as religiões e cultos estão sendo severamente perseguidos pelas autoridades chinesas, como os Cristãos, Budistas, Hindus, Muçulmanos, Falun Gong e outros.
O culto Falun Gong, por exemplo, foi criado por cidadãos chineses e foi proibido pelo governo chinês. Seus dirigentes foram presos ou tiveram que fugir e muitos seguidores foram enviados para campos de “reeducação”.

Igrejas e templos estão sendo destruídos e a prática dos cultos está sendo cada vez mais dificultada na China.
O Vaticano estava todo feliz porque estaria para ser renovado o acordo com o governo chinês permitindo ao Papa a ordenação de bispos católicos sem interferência do governo. Em troca o Vaticano não reclamaria sobre a remoção de sinais exteriores cristãos nas igrejas, como a cruz ou imagens de santos, mas parece que o governo chinês sente-se forte o bastante para não renovar o acordo, como indicam notícias recentes.

Um país de maioria budista chamado Tibet foi anexado pela China na década de 1950. Os moradores de Hong Kong estão sendo perseguidos e encarcerados pelo governo chinês, que também ameaça invadir um país independente chamado Taiwan, considerado ser apenas uma província chinesa rebelde.
A única “religião” permitida na China é a do Partido Comunista Chinês e os únicos deuses e santos que podem ser adorados e venerados são os líderes do partido.
Os uigures não estão sendo perseguidos por pertencerem a uma determinada etnia, mas sim porque são Muçulmanos e como todos os Muçulmanos do mundo, consideram a Lei Islâmica (Sharia) acima das leis dos países onde residem, o que desafia o poder do Partido Comunista.
O governo chinês não é mau porque persegue os Uigures; o governo chinês é mau porque persegue todos os grupos que não se submetem à sua ditadura comunista.
Em Mianmar existe outro grupo étnico considerado “perseguido”. Trata-se dos Rohingas, que vivem na região fronteiriça com Bangladesh, merecedores inclusive de uma comovente citação do Papa Francisco, que intercedeu junto ao governo de Mianmar para que parasse de persegui-los.
Os Rohingas não estão sendo perseguidos porque são uma etnia minoritária em Mianmar, mas sim porque são Muçulmanos, que consideram a Lei Islâmica acima das leis locais e praticam a “Jihad” para a expansão do Islã.

Assim como os Uigures na China, os Rohingas de Mianmar costumam praticar ataques terroristas contra seguidores de outras religiões e governos locais.
Mianmar é um país de vasta maioria budista e Bangladesh é de ampla maioria Muçulmana, o que causa frequentes atritos entre habitantes próximos da fronteira dos dois países.
A semelhança do caso dos Rohingas e Uigures é que ambas as etnias são majoritariamente Muçulmanas, habitando países de maioria budista (Mianmar) e ateísta (China).
Assim como o governo chinês quer manter sua autoridade sobre todos os habitantes da China, o governo de Mianmar também deseja ter autoridade sobre seus habitantes, coisa que os Muçulmanos Rohingas não aceitam e combatem.
Como os Muçulmanos têm o costume e são muito hábeis em se fazerem de vítimas em países onde são minoritários, a imprensa e políticos esquerdistas logo saem em defesa desses pobres “perseguidos”.
Não existe a mesma comoção quando seguidores de outras religiões são perseguidos e massacrados nas fronteiras de países de maioria Muçulmana, como acontece frequentemente na África.

E quando os massacres são noticiados, as referências são quase sempre como se fossem praticados por alguns “grupos armados” chamados pelos seus nomes de guerra, como “Boko Haram”, “Al Shabbab”, “Abu Sayyaf”, raramente mencionando tratar-se de violentos grupos islâmicos praticando a “Jihad” para a imposição do Islã em todo o mundo.
Luigi Benesilvi
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