História Oculta do Homem-Bomba no Táxi de Liverpool – Peter Townsend

(17/11/2021)

Dissimulação pelo bem do Islã é a prática da doutrina da “taqiyya”, que permite aos muçulmanos mentirem para os infiéis.

Nos últimos dias, o ciclo de notícias no Reino Unido foi dominado pelas ações heroicas de um taxista, Dave Perry, que trancou um homem-bomba em seu veículo antes de sair correndo.

A bomba transportada pelo agressor explodiu, mas as ações de Perry garantiram que Emad Jamil Al Swealmeen fosse a única “vítima” desse ataque terrorista.

Vídeo da explosão do táxi pode ser visto  nesta reportagem.

Existem todos os indícios de que Al Swealmeen planejava detonar sua bomba na Catedral Anglicana de Liverpool, onde um Serviço do Dia da Lembrança (em homenagem a todos os mortos em guerras) estava sendo realizado. Se não fossem as ações rápidas de Perry, a carnificina poderia ter sido imensa.

Uma reviravolta interessante na história de Al Swealmeen é que ele supostamente se converteu ao cristianismo em 2017. Na verdade, ele foi batizado na mesma catedral que ele estava tentando explodir!

Isso revela um ângulo bastante novo na tentativa de desviar a atenção do Islã como possivelmente inspiração do ataque, com alguns comentaristas afirmando que sua “conversão” significa que suas ações não tinham “nada a ver com o Islã”.

Obviamente não tenho uma visão especial das convicções internas de Al Swealmeen antes de morrer. Há, no entanto, alguns fatores que devem nos fazer prosseguir com cautela antes de tirar conclusões precipitadas:  

     Em 2016, o Estado Islâmico publicou um manual intitulado: “Diretrizes de Segurança para Jihadista Lobo Solitário”. Nele, é concedida permissão explícita para usar símbolos cristãos como um meio de se misturar aos infiéis.

 Al Swealmaan era um refugiado da Síria. Houve muitos casos, inclusive em Liverpool foram manifestadas preocupações sobre “falsas conversões” para reforçar os pedidos de asilo. Nesses casos, os  novos “cristãos” poderiam alegar que enfrentariam uma perseguição crescente se fossem deportados.

Tudo isso nos deixa a questão maior de que se um muçulmano supostamente devoto, poderia concebivelmente se envolver em dissimulação em uma escala tão épica. Isso não contradiz tudo o que o Islã representa? Acontece que este não é bem o caso.

Como princípio geral, podemos afirmar que os muçulmanos não são obrigados a dizer a verdade em todas as situações e que a dissimulação às vezes é deliberadamente promovida. Isso porque Maomé promoveu um quadro ético que não se baseia na questão “O que é verdade” mas sim em “O que é bom para o Islã nesta circunstância?

Como resultado, contar mentiras e meias verdades, especialmente se forem ditas a não muçulmanos, é totalmente permitido se servir aos objetivos do Islã.

A noção de taqiyya (dissimulação ou enganação) como um aspecto aceitável da moralidade islâmica baseia-se em algumas passagens do Corão:

 “Qualquer um que, depois de aceitar a fé em Allah, pronuncia incredulidades, exceto sob compulsão, e seu coração permanecendo firme na Fé – mas como abrir o peito para a incredulidade, sobre eles estará a Ira de Allah, e a dele será uma pena terrível.” (Corão 16:106)

     Esta passagem introduz a noção de que se um muçulmano acredita que será prejudicado se sua identidade muçulmana for revelada, ele pode mentir sobre isso. Alguém que disfarçou sua fé desta forma é descrito em Corão 40:28. Como veremos, este conceito é expandido nos hadiths para o que poderíamos chamar de enganação agressiva: ganhar a confiança das pessoas, aparentando ser outra pessoa e depois ferindo-as.

 “[Este é] um anúncio de Allah e seu mensageiro, para o povo (reunido) no dia da Grande Peregrinação, que Allah e Seu Mensageiro dissolvem (tratados) obrigações com os pagãos. (Corão 9:3)

     O cinismo neste verso é impressionante. Pactos solenes, provavelmente celebrados em nome de Allah, são simplesmente anulados, dizendo que Allah e Maomé não têm deveres para com os infiéis. Isso estabeleceu a noção de que tratados, juramentos e promessas só devem ser mantidos se beneficiarem os muçulmanos. Se há uma vantagem a ser obtida ignorando tais requisitos, deve ser feito pelo bem do Islã. Além disso, os muçulmanos podem ter certeza de que Allah não os punirá por “falta de consideração em juramentos“. (Corão 2:225)

Não permita que os crentes tenham amigos ou ajudantes incrédulos em vez de crentes: se algum fizer isso, em nada haverá ajuda de Allah: exceto por precaução, para que possa proteger-se deles. (Corão 3:28)

     Este é o famoso verso no qual os muçulmanos são orientados a não fazerem amizade com não muçulmanos. No entanto, há uma exceção significativa. Eles podem fazer amizade com eles “como precaução” para ” se protegerem deles.” Este texto é comumente considerado como afirmação de que os muçulmanos podem fingir ser amigos de não muçulmanos para proteger o lugar do Islã na sociedade.

Toda a passagem mencionada acima informa aos muçulmanos que a verdade não é um conceito fixo, e que falsidades e enganações podem ser usadas para o bem maior do Islã. Esta visão é apoiada pelos hadiths (tradições islâmicas), que contêm vários exemplos de muçulmanos sendo recompensados por atividades enganosas que ajudaram a causa muçulmana.

Dois exemplos devem ser suficientes:

     Sahih Bukhari (52:269) cita Maomé como dizendo:“A guerra é enganação”. Os hadiths a seguir passam a mostrar como o princípio do uso da enganação na guerra pode ser aplicada.

     Sahih Bukhari (52:271) é particularmente revelador:

    “O Profeta disse: “Quem está pronto para matar Ka’b bin Ashraf (um judeu).”Bin Maslama respondeu: “Você gostaria que eu o matasse?” O Profeta respondeu afirmativamente. Bin Maslama disse: “Então permita-me dizer o que eu quiser”. O Profeta respondeu: “Permito.

     Note o que aconteceu aqui: um dos seguidores de Maomé pediu permissão para mentir, e foi concedido imediatamente. O resto da história é contada em Sahih Bukhari (53:369).

     Bin Maslama se aproximou da pessoa que Maomé designou para a morte e alegou estar terrivelmente desiludido pelo “profeta”. Dessa forma, ele foi capaz de adquirir a confiança da pessoa e ter acesso ao seu círculo íntimo. Maslama perguntou a Ka’b se ele podia sentir o perfume em seu cabelo depois que a “amizade” tinha sido criada, um ato que só poderia ocorrer entre amigos próximos. Ka’b permite isso, já que confia em seu “amigo”, mas ele é rapidamente agarrado e morto! “Guerra é enganação” de fato.

Os partidários de Maomé foram autorizados a assinar tratados de paz com base em informações falsas. Em Sahih Bukhari 49:857, este princípio é explicitamente declarado.:

Narrado Um Kulthum bint Uqba: Que ela ouviu apóstolo de Allah dizendo: “Aquele que faz as pazes entre o povo inventando boas informações ou dizendo coisas boas, não é um mentiroso.

Voltando a Al Swealmeen, não tenho nenhuma visão especial sobre sua devoção ao Islã (ou cristianismo para esse assunto). Seria, no entanto tolo ao extremo, baseado nos relatos acima,  para descartar a possibilidade de que sua “conversão” não era nada mais do que um elaborado truque de confiança tirado diretamente das páginas do Corão.

Para muito mais sobre as ligações entre o ensino islâmico e a violência, por favor, leia meu livro Nothing to do with Islam?

Peter Townsend

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NOTA

Este texto foi traduzido de uma “Newsletter” enviada por e-mail por Peter Townsend.

Mais informações sobre a Taqiyya (Dissimulação ou enganação) podem ser lidas no artigo deste link ou neste outro link.

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