A Insana Crise Pandêmica de 2020 – Luigi Benesilvi

(24/11/2021)

Hoje fui fazer minha caminhada matinal diária e encontrei mais de 20 pessoas e umas 15 delas continuavam usando máscara, apesar de não ser mais obrigatória no DF, desde 3/11/2021.

Um homem, sem máscara, vinha em minha direção, mas a colocou rapidamente quando chegou perto de mim. Uma mulher foi para o gramado do lado contrário da ciclovia.

As pessoas estão realmente condicionadas a usarem a focinheira, apesar das infecções e mortes por Covid no DF estarem em números baixíssimos.

Li um comentário de uma mulher, numa rede social, no qual dizia sentir-se quase nua quando saia à rua sem máscara, tal é o nível de condicionamento psicológico da maioria das pessoas.

Como o mundo chegou a esse ponto de insanidade?

Tudo começou em janeiro de 2020, quando surgiram notícias que em algumas cidades do norte da Itália muitas pessoas estavam sendo hospitalizadas com graves problemas pulmonares de origem desconhecida, havendo muitas mortes.

Médicos e enfermeiras desses hospitais começaram a apresentar os mesmos sintomas.

Logo surgiram notícias que a doença teria sido trazida por imigrantes chineses recém retornados da China, onde tinham ido comemorar o ano novo chinês.

Em seguida apareceram vídeos de pessoas caindo mortas nas ruas da cidade chinesa de Wuhan, de onde especulavam ter surgido o vírus, num mercado de peixes da cidade, na qual também existe um grande laboratório biológico do governo chinês.

Surgiram casos semelhantes em praticamente todos os países do hemisfério norte, com governos decretando fechamento de todas as atividades não essenciais, confinando as pessoas dentro de suas casas, no que passou a ser chamado de “lockdown”.

O Ministério da Saúde brasileiro, chefiado por Luiz Henrique Mandetta, sem muito alarde, declarou emergência sanitária no final de janeiro de 2020, praticamente ignorada em todo o país, pois os governadores e prefeitos estavam ocupados organizando “o maior carnaval de todos os tempos”, como alardeava o governador de São Paulo.

Governadores de São Paulo, João Dória, do Rio de Janeiro, Wilson Witzel e da Bahia, Rui Costa, tranquilizavam a população, dizendo tratar-se de uma doença europeia, que não chegaria o Brasil, pois o vírus não sobrevivia em locais tropicais.

Dirigentes promoviam o “maior carnaval de todos os tempos”, com centenas de milhares de turistas chegando ao Brasil.

O carnaval de 2020, realmente foi um grande sucesso.

Governador e prefeito de São Paulo declaravam orgulhosamente ter sido o maior carnaval de todos os tempos, como foi divulgado nesta reportagem de 2/3/2020, num dos jornais mais esquerdistas do Brasil.

Passado o carnaval, já no dia 28 de fevereiro, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi o primeiro a decretar ofechamento das atividades não essenciais, logo seguido pelos governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e praticamente todos os demais estados da federação.

Daí começou a campanha do “Fique em casa, que a economia a gente vê depois”, com artistas, autoridades e o próprio ministro da saúde conclamando a população doente a ficar em casa e só procurar tratamento médico “depois que sentir falta de ar”.

Isso serviria para dar tempo ao sistema de saúde se preparar para receber a enorme quantidade de pacientes infectados pelo mortal vírus da Covid-19.

O falecido prefeito de São Paulo, Bruno Covas, logo mandou cavar centenas de sepulturas e comprou milhares de sacos pretos de plástico para armazenamento de defuntos, tendo sido matéria em grandes jornais de todo o mundo.

Avisos alarmantes começaram a ser veiculados por governadores, prefeitos de cidades, prefeitos de regiões administrativas, prefeitos de quadras residenciais e síndicos de edifícios.

A Prefeitura da minha quadra em Brasília logo espalhou várias placas com alertas contra a peste chinesa. A síndica do meu prédio publicou um aviso ameaçando de prisão de 6 meses a 2 anos para quem não obedecesse a legislação sanitária.

A zeladora do meu prédio emitiu um aviso alertando que um estudo alemão havia descoberto que o vírus se alojava nos capachos da entrada dos apartamentos, recomendando sua remoção e substituição por um pano embebido em água sanitária, além de deixar os calçados fora do apartamento. Pior que todo o mundo obedeceu imediatamente, inclusive minha esposa, embora eu tivesse falado não acreditar na notícia.

Os decretos determinavam que somente poderiam sair às ruas “trabalhadores em atividades essenciais”, da saúde, hospitais, farmácias, supermercados, padarias e transporte público. Em muitas localidades, nas compras em supermercados, os clientes só podiam comprar produtos essenciais, definidas pelas prefeituras, ficando interditadas prateleiras inteiras, com produtos considerados “não essenciais”.

Toque de recolher foram estabelecidos, proibindo a saída às ruas durante em determinados horários. Pessoas eram presas nas ruas, parques, praias e outras áreas interditadas.

Publicações alertavam que o vírus sobrevivia até 4 dias em superfícies sólidas (nunca foi comprovado) recomendando higienizá-las com álcool a 70% e higienizar as roupas imediatamente ao chegar em casa.

As campanhas indicavam que o lockdown duraria duas semanas, para dar tempo ao sistema de saúde se preparar. Mas as duas semanas viraram dois meses e os dois meses viraram quatro meses.

Nas primeiras duas semanas, realmente fiquei preocupado, mas depois disso voltei a dar minhas caminhadas diárias, ainda usando máscara. Caminhava praticamente sozinho, raramente via alguma outra pessoa nas ruas. Parecia que estava naqueles filmes pós-apocalipse. Muito deprimente. O pior era o silêncio sepulcral das ruas, sem carros, sem pessoas.

Cães famintos começaram a aparecer nas ruas em busca de comida, por ter cessado o provimento de restos de alimentos das lixeiras dos bares e restaurantes, onde costumavam obter seu alimento, fechados por causa da pandemia.

Realmente foi muito assustador.

O Presidente Jair Bolsonaro se posicionou contra o fechamento da economia, alegando que isso faria muita gente perder o emprego e a renda, mas o Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que, embora o combate ao Coronavírus fosse tarefa conjunta do governo federal, governadores e prefeitos, estes teriam autonomia para estabelecer medidas locais de enfrentamento da pandemia, cabendo ao governo federal apenas o suprimento financeiro.

De repente Bolsonaro anunciou ter testado positivo para Covid, após ter sentido alguns sintomas típicos da doença, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, febre, fraqueza.

Alguns dias depois anunciou que havia se tratado com Hidroxicloroquina e ficado bom logo. A hidroxicloroquina é um remédio para combater a malária, muito barato, então vendido sem receita médica.

Logo a ANVISA passou a exigir que a prescrição da hidroxicloroquina só podia ser feita mediante assinatura do paciente em formulário de consentimento e a venda só poderia ser feita mediante retenção da receita médica.

O Presidente foi muito criticado por defender o tratamento precoce, pois a posição oficial dos “especialistas” é que não havia tratamento para a doença e que as ações deviam ser apenas “fique em casa e só procure o hospital quando sentir falta de ar. Lá vão te dar analgésicos. Se não melhorar, será entubado, com boas chances de ser sepultado.” Um horror!

Alguns médicos começaram a recomendar o uso de Ivermectina, um medicamento para combate a piolhos, muito barato. Houve ameaça de exigência de receita médica, mas não se concretizou.

Passei a tomar Ivermectina (6mg/30kg) a cada 15 dias. Também faço inalação de bicarbonato de sódio e água oxigenada, dissolvidos em água destilada ou soro fisiológico, sempre que participo de atividades com várias pessoas, por longo tempo.

Bolsonaro quase não usava máscara ao ar livre, alegando que havia adquirido imunidade natural ao vírus. Foi muito criticado pelos “especialistas”, sob alegação que só a vacina daria imunidade.

Foi um festival de contratações sem licitação, de hospitais de campanha, respiradores, materiais de suporte individual e outros aparelhos hospitalares.

Uma empresa de comercialização de vinhos foi contratada para fornecimento de respiradores em Manaus. Os governadores dos estados do nordeste criaram um consórcio e a primeira compra foi de respiradores a serem fornecidos por uma empresa especializada em produtos derivados da maconha. No Rio de Janeiro, os respiradores foram comprados de uma empresa recém criada por um rapaz de menos de 20 anos.

A maior parte dos respiradores nunca foi entregue e os hospitais de campanha recém construídos, foram logo desmontados, sem terem sido usados. Tudo sem licitação.

Dia 27 de maio de 2020 foi autorizada abertura parcial dos centros comerciais, das 13 às 21 horas. Às 13h30 fui ao Terraço Shopping, mas quase todas lojas estavam fechadas e o shopping só passou a funcionar, ainda em horário restrito, lá por meados de agosto.

Eu e minha esposa fomos almoçar em um restaurante aqui perto de casa no dia 23 de agosto de 2020. Sei a data, porque tiramos fotos e enviamos para os amigos, para encorajá-los as sair de casa.

A partir de setembro parei de usar máscara na rua. Levava-a no bolso e só a usava para entrar em estabelecimentos comerciais. Até escrevi um texto sobre isso. O pessoal me olhava atravessado, mas nunca fui questionado pelos passantes e nem fui abordado por policiais.

A partir de outubro de 2020 começaram as encomendas das vacinas, que prometiam imunidade total contra a Covid e dariam condições de voltarmos à vida normal tão logo a maioria da população fosse vacinada.

Os números de infecções, internações e óbitos começaram a cair drasticamente. Tanto que nas eleições municipais, tudo estava funcionando, sendo exigido apenas o uso de máscara e o distanciamento social.

As viagens foram liberadas e tudo parecia que voltaria a normal nos primeiros meses de 2021, quando as vacinas começassem a ser aplicadas, com prioridade aos profissionais de saúde e pessoas idosas.

As vacinas começaram a ser aplicadas em fevereiro e houve até aplicação clandestina de vacinas, com gente pagando 600 reais por uma dose.

Não houve carnaval em 2021.

Em março as infecções começaram a crescer, assim como as internações e óbitos e foram decretados novos lockdowns, sendo que no Distrito Federal durou cerca de 60 dias. Faliram muitos bares e restaurantes, que haviam sobrevivido ao lockdown de 2020. Dos 10 ou 12 restaurantes que eu e minha esposa frequentávamos, somente quatro sobreviveram, justamente os que tinham tradição de delivery.

O Congresso aprovou uma CPI, chamada CPI da pandemia, com a finalidade de investigar a conduto do Presidente da República durante a pandemia, principalmente sobre contratações das vacinas, principalmente de uma vacina indiana chamada de Covaxin, ou algo parecido.

Como essa vacina não foi comprada, a CPI passou a chamar uma multidão de desafetos de Bolsonaro para depor contra o governo, mas nada encontraram de corrupção.

Imagine que a CPI foi presidida pelo Senador Omar Aziz, acusado de desviar 234 milhões de reais do sistema de saúde do Amazonas, com Randolfe Rodrigues de vice-presidente e Renan Calheiros como relator. Três desafetos declarados de Bolsonaro.

A CPI recusou-se a chamar os integrantes do Consórcio Nordeste e governadores, justamente os locais onde houve maiores desvios de dinheiro enviados pelo governo federal.

No fim, elaboraram um relatório fajuto, que enviaram à PGR, juntamente com ameaças ao Procurador-Geral, Augusto Aras, se ele não desse o encaminhamento contra o Presidente da República. Também entregaram cópias do relatório a alguns membros do STF e para autoridades esquerdistas que participavam do Fórum do Clima, realizado em Glasgow (Escócia), onde o trio foi passear às custas dos pagadores de impostos.

Em 3 de novembro de 2021, um novo decreto dispensou o uso de máscaras ao ar livre, mantendo a obrigatoriedade de uso em ambientes fechados.

Essa liberalidade parece que vai durar até alguns dias depois do carnaval, já anunciado em muitas cidades, como um dos maiores eventos do gênero, com presença garantida de dezenas de milhares de turistas europeus, que já compraram pacotes completos para a folia brasileira.

Como na Europa a Covid está ficando muito forte, muitos turistas trarão o vírus para o Brasil.

Tem até uma frase atribuída ao bispo Dom Adair José Guimarães, que diz:

“Se a peste chinesa voltar depois do carnaval, espero que não mandem fechar as igrejas. Devem fechar é o carnaval, porque foi por ele que a peste chegou em 2020”

Em 21 de novembro de 2021, a posição da média de óbitos por Covid no Brasil, está bastante baixa, como pode ser visto no gráfico abaixo, retirado do site “Our World In Data”, que pode ser acessado por este link.

O gráfico mostra que a curva de óbitos em 2021 foi maior que em 2020, apesar de terem sido vacinadas cerca de 60% das pessoas adultas.

Em 2020 morreram cerca de 147.087 pessoas registradas como sendo por Covid. De janeiro a outubro de 2021 estão registradas cerca de 466 mil mortes por Covid, mais que o triplo de 2020, apesar da vacinação de mais de 129 milhões de pessoas, com mais da metade delas com duas doses da vacina.

Começaram a circular notícias e vídeos nas redes sociais, narrando mortes por “mal súbito e ataque cardíaco”, principalmente de pessoas jovens e atletas.

Ironicamente, voltaram a crescer as quantidades de óbitos por doenças cardiovasculares e outras doenças, muito pouco registradas em 2020.

Esta Reportagem mostra que entre os dias 16 e 31 de outubro, o país registrou 3.605 mortes causadas pela Covid-19, número inferior aos óbitos resultantes de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), infarto e problemas cardíacos. O ranking deste período ficou assim:

AVC: 4.220 óbitos;

Infarto:4.176;

Causas cardíacas inespecíficas: 4.107;

Covid: 3.605

Pessoalmente, acho que esses números podem estar sendo manipulados para não comprometer o carnaval de 2022.

No final do ano vamos conhecer a quantidade total de mortes em 2021, em comparação com os anos anteriores.

Fiz isso, comparando 2020, com anos anteriores e escrevi um texto sobre isso, que pode ser acessado por este link.

Está havendo muitas queixas de efeitos colaterais sérios com as vacinas, principalmente com a vacina da Pfizer, tanto que até foi crida uma Associação Brasileiras das Vítimas de Vacinas e Medicamentos, a ABRAVAC, cujo site pode ser acessado por este link.

Examinando detalhadamente as diferenças de mortes de um ano para outro, dá para ver que são muito variáveis, tanto em quantidade de registros, quanto em percentual de crescimento de um ano para outro.

Dá para notar que o número total de registros de mortes no Brasil em 2021 será muito maior do que em 2020, uma vez que, até outubro, já ultrapassou o número de 2020.

Vou fazer nova verificação em janeiro de 2022 e atualizar os dados.

De tudo o que relembrei acima, chamou-me atenção de que a Covid foi a primeira doença, cujo tratamento deve ser retardado até o doente “sentir falta de ar” e não como em todas as outras, nas quais a recomendação é fazer o diagnóstico o mais rapidamente possível e iniciar o tratamento tão logo seja possível.

Desde as primeiras notícias, autoridades afirmaram não haver tratamento para essa doença e que o uso da hidroxicloroquina, ivermectina ou qualquer outro medicamento “fora da bula”, seria muito perigoso, embora essas drogas estejam em uso há bastante tempo, sem maiores problemas.

Os defensores do uso dessas drogas são estigmatizados como “negacionistas” e afrontadores da ciência oficial e médicos estão sendo demitidos ou processados por tentarem salvar seus pacientes.

No entanto, países africanos têm baixíssimas taxas de infecções e mortes por Covid e, por coincidência, são regiões onde são usados intensamente, tanto a hidroxicloroquina, para prevenção e tratamento da malária e a ivermectina, para eliminação de piolhos e parasitas intestinais.

Acabei de ler a notícia que a cidade de Tóquio reduziu drasticamente as internações por Covid depois de iniciar o tratamento com a   …. Ivermectina.

Há algumas semanas, as farmacêuticas Merck e Pfizer anunciaram o lançamento de seus medicamentos para tratamento da Covid. Cada comprimido do medicamento da Pfizer custa cerca de 200 dólares. Milagrosamente, começaram a surgir alguns promotores do tratamento precoce, sendo o principal deles Bill Gates, o maior promotor das vacinas.

Compilei três vídeos dele, um de 2020, um de outubro de 2021 e outro de novembro de 2021, nos quais ele passa de defensor da vacina como única solução, para decepção com as vacinas e de repetente coloca esperança nos medicamentos dessas duas farmacêuticas. O vídeo pode ser assistido neste link.

Cada vez mais me convenço mais haver alguma coisa muito errada em toda essa história da Covid-19.

Luigi Benesilvi

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NOTA

Escrevi este texto apenas para deixar um registro desta época insana, na qual, médicos experientes, que querem salvar seus pacientes, são estigmatizados como “negacionistas da ciência” e jornalistas iniciantes são saudados como “defensores da ciência” por condenarem as tentativas dos médicos de salvarem a vida de pessoas doentes.

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