Teoria da Crítica Racial – James Lindsay

(19/07/2022)

Condoleezza Rice é uma cientista política negra dos Estados Unidos, que foi Secretária de Estado no governo de George Bush filho, que falou durante sua participação em um programa chamado “The View”, de forte tendência esquerdista, quando lhe perguntaram o que ela achava do racismo:

“Eu venho de uma instituição acadêmica onde é algo objeto de debates acadêmicos sobre qual é o papel do racismo na vida dos negros. Deixem-me ser bem clara. Eu cresci na segregada Birmingham, Alabama (EUA). Eu não podia ir a cinemas e restaurantes com meus pais. Frequentei escolas segregadas quando nos mudamos para Denver, Colorado (EUA).

Meus pais nunca imaginaram que eu cresceria num mundo sem preconceito, mas eles também me disseram que isso era problema dos outros, não meu. Você vai superá-lo e vai ser qualquer coisa que você quiser.

Essa é a mensagem que penso devemos passar para as crianças.

Uma das preocupações que eu tenho da maneira que falamos sobre raça, que faz parecer ser tão grande que, de algum modo, as pessoas brancas têm que se sentirem culpadas por tudo o que aconteceu no passado.

Eu acho que isso é pouco produtivo, fazer com que pessoas negras se sintam “desempoderadas” pela raça. Eu gostaria que as crianças negras sejam completamente “empoderadas”, sabendo que são lindas em sua negritude. mas que isso aconteça sem necessidade das crianças brancas se sentiram mal por terem nascido brancas. Então, de alguma forma, que essa é uma conversa que tem ido na direção errada.”

Você ouviu falar na Teoria da Crítica Racial? Imagino que já tenha ouvido falar. Ela já se insinuou em muitas instituições e está fazendo rápido progresso em outras. Se ela tomar conta vai mudar completamente a própria natureza e na forma que você vive.

A Teoria da Crítica Racial estabelece que a coisa mais importante sobre você é a sua raça, a cor de sua pele, isso é o que você é. Não é seu comportamento, nem seus valores, não é seu ambiente, é só a sua raça.

Na Teoria da Crítica Racial, se você é membro de um grupo “minoritariezado” (Esse é o termo deles, não meu), você é uma vítima de um sistema distorcido contra você, um sistema que não quer que você vença.

Por outro lado, se sua raça é “privilegiada”, você é um “explorador”, quer você queira ou não.

A Teoria da Crítica Racial começa com a premissa que o racismo ocorre em todas as interações. Para ver como isso funciona considere esse experimento mental.

Imagine que você tem uma loja e dois clientes entram ao mesmo tempo, um branco e outro negro. Qual você vai atender primeiro? Se atender o negro primeiro, a Teoria Crítica Racial vai dizer que você fez isso porque você não confia em pessoas negras deixadas sozinhas em sua loja. Isso é racista. Se atender a pessoa branca primeiro, a Teoria da Crítica Racial vai dizer que fez isso porque pensa que negros são cidadãos de segunda classe. Isso também é racista.

Essa é a Teoria da Crítica Racial. Ela pode encontrar racismo em qualquer coisa, nem que precise “ler a sua mente” para fazer isso.

A Teoria da Crítica Racial é uma invenção unicamente americana, criada na Faculdade de Direito de Harvard, nos anos de 1970 e agora é parte da academia e da mídia tradicional. Isso é também unicamente “não americano”, porque rejeita o núcleo fundamental dos americanos valores do sistema classicamente liberais Judaico-Cristãos.

Ela vira uma ideia americana fundamental de cabeça para baixo. Aqui estão nas palavras de Richard Delgado e Jean Stefancic, dois de seus principais proponentes.

A Teoria da Crítica Racial questiona as próprias bases da ordem liberal, inclusive a teoria da igualdade, o raciocínio legal, o racionalismo iluminista e os princípios neutros da Lei Constitucional.

Ela faz isso porque os proponentes da Teoria Crítica Racial, assumem que o racismo está presente sempre em todos os lugares. E eles o procuram “criticamente” até que o encontram. E eles sempre encontram.

Ele tem que estar lá, porque é assim que os poderes imperialistas europeus e depois os americanos, estabeleceram as coisas. Aqui, como em todas as perigosas teorias acadêmicas, há um pouco de verdade.

Os seres humanos não estavam preocupados com raças até o século 16, quando os europeus começaram a explorar e colonizar outras partes do mundo, estabelecendo distinções entre as raças, que atingiram o pico no século 19, com o largo uso do trabalho escravo nas américas do norte e do sul.

Ninguém nega isso.

Mas desde então, o mundo ocidental e mais especialmente a América, dedicou muito tempo, dinheiro e sangue para se livrar do seu passado racista. Tem sido uma estrada pedregosa, certamente, mas grandes progressos têm sido feitos.

A Teoria da Crítica Racial diz que todo esse progresso é uma miragem e que o racismo nunca morreu, nem sequer se reduziu um pouquinho. Ele apenas se escondeu melhor.

A Teoria da Crítica Racial, então não é uma continuação do movimento pelos direitos civis. É de fato o repúdio dele.

Para os teóricos da Crítica Racial, Martin Luther King estava errado e era ingênuo. Americanos brancos nunca podem julgar os negros pelo conteúdo de seu caráter. Eles só podem julgá-los, sempre desfavoravelmente, conscientemente ou inconscientemente, pela cor das peles deles.

Ironicamente, nunca, desde a obsessão Ariana na Alemanha, nos anos de 1930 e 1940 ou no “apartheid” na África do Sul, na segunda metade do século 20, houve um movimento social tão obcecado por raça.

A Teoria da Crítica Racial é então, num sentido muito real, uma contra revolução americana. Mas isso é positivo e não negativo, para aqueles que subscrevem essa teoria.

O experimento americano abrange 400 anos e não funciona, então vamos eliminá-lo. É isso que eles acreditam. É isso que você acredita? Imagino que a maioria de vocês não acredita.

Então como vamos parar a Teoria da Crítica Racial antes que ela infecte as mentes de tantos americanos decentes, especialmente de gente jovem e as tornem em algo que nunca fomos e nunca deveríamos querer ser?

A resposta é simples. Recuse-se a aceitá-la.

Não fique intimidado pela lógica do “cara ou coroa”, dessa autodestrutiva e odiadora ideia fora da realidade.

Não seja assediado para pensar que você é racista, quando sabe que não é, ou que você é uma vítima, quando você sabe que não é.

Defenda-se enquanto ainda pode.

James Lindsay

Fundador da “New Discourses”

NOTA

Este texto foi extraído das legendas deste vídeo, publicando no Rumble, legendado por Luigi Benesilvi.

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