Armazenamento na nuvem é uma armadilha de controle – Luigi Benesilvi
(09/01/2023)
Toda a vez que vou procurar ou salvar um arquivo no meu notebook, a primeira coisa que aparece é se vai ser no “One Drive” ou “Dropbox” e só depois é que aparece a opção local.
Coisa semelhante acontece no telefone celular, toda a hora aparece a opção de procurar ou salvar “na nuvem”, fazer backup “na nuvem” ou em algum local público de armazenamento (One Drive, Dropbox, Google Drive ou a “nuvem genérica”).
Só que todos esses locais de armazenamento têm limites de armazenamento grátis e logo que for alcançado vem a oferta de ampliação, por precinhos mensais bem camaradas. A última vez que usei o One Drive, o limite era de 5 gigabytes, uma “merreca” para quem armazena vídeos.
O limite gratuito do Google Drive é de 15 gigabytes, o que ainda dá para armazenar alguns vídeos de curta duração.
Em todos os outros que pesquisei, os limites gratuitos são bem menores.
Dizem que os arquivos armazenados nesses locais e “na nuvem” são criptografados e seguros, só não dizem que quem armazena e criptografa pode lê-los, bloqueá-los ou simplesmente deletá-los.
Há alguns anos recebi um vídeo de alguns garotos muçulmanos praticando tiro e o publiquei no Youtube. O texto que o acompanhava dizia:
“Enquanto nós ensinamos nossas crianças a amarem as pessoas, eles ensinam as crianças deles a matarem nossas crianças”.
Alguns dias depois recebi uma “advertência” por esse vídeo e por mais alguns outros vídeos e fui suspenso do Youtube por 30 dias.
Como tinha usado os links dos vídeos em alguns textos que havia publicado, coloquei-os no “Rumble.com”, mas armazenei esse dos garotos no “google drive”, pois não o tinha mencionado em nenhum texto.
Outro dia recebi de um seguidor do “Bom Perfil” um link de um artigo sobre treinamento de meninos muçulmanos para combaterem “infiéis” e resolvi mandar o link desse vídeo do “google drive” para ele.
Ao acessar o vídeo encontrei uma advertência de que o vídeo era suspeito e estava bloqueado.
Quer dizer, o “google drive”, um local cujos arquivos só podem ser acessados por meio de links específicos, lê e bloqueia arquivos que considera “suspeitos”.
Se tivesse confiado, não teria mais o vídeo, que, aliás, não encontrei mais em qualquer outro lugar de armazenamento e da “nuvem”.
Estou com receio de publicá-lo no “Rumble.com” ou de enviá-lo por qualquer outro meio (WhatsApp, Telegram e outros”, pois tenho receio de que será bloqueado, pois trata-se de um vídeo “marcado”. Estou me autocensurando.
Modifiquei o vídeo e acabei publicando no Rumble, que pode ser visto neste link ou abaixo:
Quanto mais confiamos as nossas coisas a essas plataformas de armazenamento e envio, mais corremos o risco de termos nossas vidas censuradas, assim como já acontece na China e vários outros países “democráticos”.
“A nuvem” é uma armadilha doce, que parece ótima a curto prazo, mas vai chegar uma hora que receberemos um “ultimatum” de pagar mais caro ou baixar os arquivos para nosso armazenamento local, o que pode ser inviável, principalmente para quem tem telefone celular com baixa capacidade de armazenamento.
Para evitar essa hora desconfortável, procuro armazenar meus arquivos em discos externos, cujos preços são bem compensadores, pois um disco externo de um terabytes custa uns 300 reais e tem capacidade para guardar arquivos de vários anos.
Enfim, cada um deve saber o que mais lhe convém.
Luigi Benesilvi
-o-o-o-
NOTA
Fiquei pensando como enviar ou publicar o vídeo dos garotos muçulmanos e acabei optando por tentar inseri-lo no texto acima, que estou usando apenas como pretexto, mas acabei publicando no Rumble mesmo.
O mesmo que escrevi no texto acima, vale para tudo o que enviamos pelas redes de relacionamento e plataformas (WhatsApp, Telegram, Facebook, Youtube e outros), embora existam algumas um pouco menos monitoradas, talvez por serem menores (Signal, Bom Perfil, Parler, Getter, Rumble, Bitchute e alguns outros)
Luigi
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