33 previsões sobre o clima que não aconteceram nas datas previstas – Roman Balmakov

(02/04/2023)

Agora mesmo muitas pessoas com idade menor que 30 anos têm a impressão que o mundo vai acabar dentro de alguns anos. E o motivo delas terem essa impressão não é um mistério.

A propósito, se acontecer você estar em Nova York e der uma caminhada pela Union Square, você vai dar de cara com um enorme relógio do “Dia do Juízo Final”, que, literalmente, conta, segundo a segundo, o tempo que ainda temos antes que os supostos efeitos do aquecimento global se tornem irreversíveis.

Esse relógio, aliás, foi instalado na mesma época em que vários legisladores começaram a manifestar publicamente a ideia de que só temos 12 anos antes do fim do mundo.

Fora isso, aqui está Alexandria Ocasio-Cortez falando sobre esse assunto lá atrás, no ano de 2019,

“Mileniais e pessoas da geração Z e toda essa gente que vêm até nós, estão olhando para cima e estão como se o mundo vai acabar em 12 anos, se não enfrentarmos as mudanças climáticas e nosso maior problema é como nós vamos pagar por isso”?

Quero que você saiba que, apenas alguns meses depois que ela fez aquele pronunciamento o relógio da Union Square, que era apenas um relógio normal, foi mudado para ser o “Relógio do Dia do Juízo Final”.

Bem, se contagem é ou não realmente verdadeira, você mesmo pode decidir. Parece que os “verificadores de fatos”, acham que é verdadeira, pelo fato de quase todos os vídeos que mencionam “mudanças climáticas” adicionam a contagem desse relógio como salvaguarda.

Deixando isso de lado, aqui está uma coisa que acho valer a pena dar uma olhada. É o fato que, seguidamente, são exatamente esse tipo de audaciosas previsões sobre os dias específicos em que essas coisas vão acontecer, mas que não acontecem, que desacreditam esses assim chamados “especialistas climáticos”, pelos menos aos olhos da maioria do público.

Bem, enquanto o “Relógio do Juízo Final” da Union Square continua seus tic-tac-tic-tac, vamos fazer uma pequena viagem através do tempo e dar uma olhada nessas 33 previsões do clima, que mostraram estarem erradas.

Agora, vamos começar nossa jornada em outubro de 1958. Lá foi quando o jornal “The New York Times” publicou um artigo, no qual escreveram

 “Alguns cientistas estimam que a camada de gelo polar está 40% mais fina e 12% menor em área do que estava meio século atrás e que mesmo no tempo de vida de nossas crianças, o Oceano Ártico pode abrir, permitindo que os navios naveguem pelo Polo Norte”

Na época, o artigo menciona que a camada de gelo ártico tinha uns 2,3 metros de espessura Isso era em 1958. E atualmente, se olharmos os dados atuais, ainda é de uns 2,3 metros de espessura.

Podemos passar para frente, para novembro de 1967 e aqui está é o que o jornal “Salt Lake City Tribune” noticiou em relação ao assunto da fome

 “Já é muito tarde para o mundo evitar um longo período de fome”.

Esse artigo estava citando uma publicação do Sr. Paul Ehrlich, um biólogo da Universidade de Stanford e sua predição era que em 1975 haveria fome mundial por causa da superpopulação.

De acordo com essa notícia, ele chegava até propor a colocação nos suprimentos de alimentos e também nos suprimentos de água, produtos químicos esterilizantes para conter o crescimento da população.

E a propósito, essa preocupação de haver muita gente, estava sobre outra preocupação nessa época particular, era a “idade do gelo”. Por exemplo, em abril de 1970, o jornal “The Boston Globe” noticiava

“Cientistas predizem uma nova idade do gelo ainda no século 21”

Citando um especialista em poluição chamado James Lodge o Boston Globe continuava dizendo

 “A poluição do ar pode obliterar o sol e causar uma nova idade do gelo no primeiro terço do novo século”.

E essas predições de idade do gelo continuaram a rolar. Em julho de 1971, uma notícia no “The Washington Post”, dessa vez citando um cientista da NASA escreveu isso:

“O mundo pode estar apenas a 50 ou 60 anos longe de uma desastrosa nova idade do gelo”

o que é engraçado, devido ao fato que 50 anos desde 1971 é quase exatamente hoje.

Então, em dezembro de 1972, temos dois geólogos da Universidade de Brown, que escreveram uma carta largamente publicada ao então Presidente Richard Nixon, dizendo

“Uma conferência frequentada por 42 altos cientistas investigadores americanos e europeus concluíram que uma deterioração global do clima, por uma ordem de magnitude maior do que as já experimentadas pela espécie humana é uma real possibilidade e de fato pode acontecer logo… A presente taxa de esfriamento, parece ser rápida bastante a trazer temperaturas glaciais em cerca de um século, se continuar no ritmo atual”.

Então, você vai adiante por um ano e meio, para janeiro de 1974 e aqui está o que estava escrito no jornal “The Guardian”.

 “Satélites espaciais mostram que uma nova idade do gelo está vindo rápida”.

Então, seis meses depois, em junho de 1974, uma história no “Times Magazine”, tinha a mesma questão

“Outra idade do gelo? … Sinais de conversas estão em todos os lugares, de inesperada persistência e espessura da camada de gelo em águas em volta da Islândia até a migração em direção ao sul do amado adorador do calor como o tatu do meio-o este”.

E essa tendência de previsão da chegada da idade do gelo continua nos quatro anos seguintes… Por exemplo, em janeiro de 1978, aqui está o que estava escrito no New York Times

“Uma equipe internacional de especialistas concluiu de oito indicadores de clima, que não há fim a vista da tendência de esfriamento nos últimos 30 anos, ao menos no hemisfério norte”.

Parece que o fim da tendência estava à vista, porque apenas um ano depois o mesmo jornal quero dizer, o New York Times, publicava uma notícia exatamente oposta.

Aqui está a história em fevereiro de 1979, um ano depois da anterior, que acabamos de ler

“Existe real possibilidade que algumas pessoas, agora em sua infância, viverão numa época quando o gelo do polo norte terá derretido, uma mudança que vai causar uma rápida e talvez catastróficas mudanças no clima”.

Então, 3 anos depois, em maio de 1982, o New York Times, até deu uma data potencial para a chegada desse colapso. Na história, onde citam o Diretor-Executivo do programa ambiental das Nações Unidas, aqui está o que eles escreveram

“Se o mundo não mudar o rumo, ele vai enfrentar uma catástrofe ambiental que testemunhará uma devastação tão completa e irreversível, como qualquer holocausto nuclear lá pelo ano 2000”.

Houve outras previsões que vinham e iam também. Aliás, em setembro de 1988, houve uma notícia da France Press dizendo que as ilhas Maldivas corriam o risco de ser completamente coberta de água

“o gradual aumento do nível do oceano, em 30 anos, é que o fim das Maldivas e seu povo pode vir mais cedo, se os suprimentos de água potável secarem lá por 1992, como está previsto”.

E só para referência de vocês, as Maldivas ainda não estão debaixo da água, em vez disso, elas estão prosperando e se desenvolvendo. Apenas na semana passada, houve de fato um contrato de 148 milhões de dólares para a construção de 120 novas luxuosas “vilas” nas praias das Maldivas que, de acordo desse artigo, pelo menos, deveriam estar debaixo da água por agora…

Apesar disso, essas previsões não pararam… Em junho de 1989, que aliás, é o mesmo mês do massacre da “Praça da Paz Celestial”, na China, o “San José Mercury News” noticiou isso:

 “O alto agente ambiental das Nações Unidas, Noel Brown, diz que inteiras nações podem ser varridas da face da terra pelo aumento dos níveis do mar se o aquecimento global não for revertido até o ano 2000”.

Então, vamos adiante, para o ano de 2000, quando muitas dessas previsões deviam ter acontecido. Bem, elas foram apenas substituídas por novas previsões. Por exemplo, em março de 2000, aqui há um artigo no The Independent que trata especificamente do Reino Unido

“As nevadas são agora apenas coisa do passado… Crianças não vão saber o que é neve porque em apenas alguns poucos anos as nevadas de inverno se tornarão um muito raro e excitante evento”.

Para sua referência, ainda está nevando no Reino Unido todos os invernos especialmente na parte do meio e do norte do país.

Vamos ver a passagem de outro ano, em dezembro de 2001, aqui tem a história do Albuquerque Journal, que diz

“As mudanças no clima podem potencialmente extirpar a indústria de açúcar de bordo da Nova Inglaterra em 20 anos, de acordo com George Hurtt, o coautor de um relatório de aquecimento global de 2001, encomendado pelo Congresso dos EUA”.

Para sua referência, 22 anos depois daquele relatório, a Nova Inglaterra ainda produz plenamente o açúcar de bordo até hoje.

Vão passar outros 3 anos, em fevereiro de 2004, onde uma história no jornal The Guardian, expôs

“Um relatório secreto do Pentágono, prediz que as mudanças climáticas vão causar uma guerra nuclear, as grandes cidades europeias vão afundar no oceano e a Grã-Bretanha pode cair num clima siberiano lá pelo ano de 2020”.

E como mencionamos antes, ainda nevava na Grã-Bretanha, lá pelo ano de 2020, mas não há nada parecido com o clima da Sibéria.

Vamos passar outros 2 anos e em janeiro de 2006, a Associated Press parafraseando Al Gore, escreveu isso

“A não ser que medidas drásticas para reduzir gases de estufa forem feitas nos próximos 10 anos, o mundo vai chegar num ponto sem retorno”.

No ano seguinte, em novembro de 2007, o New York Times, citou o diretor do painel ambiental das Nações Unidas, que disse

Este ano foi o momento definidor da luta contra as mudanças climáticas Se não houver ações antes de 2012, isso será muito tarde”.

Naquele mesmo mês, o Canada West News Service, parafraseando outro pesquisador polar escreveu

“O Oceano Ártico pode estar livre de gelo no verão tão cedo como 2010 ou 2015, algo que não tem acontecido em mais de um milhão de anos”.

E essa predição do “Oceano Ártico sem gelo” começou a ganhar tração.

Por exemplo, no mês seguinte, em dezembro de 2007, saiu uma história na Associated Press, citando um cientista da NASA

“O gelo do Oceano Ártico estará inexistente no verão em 5 anos? Nessa taxa, o Oceano Ártico pode ficar perto de ficar quase sem gelo no final do verão em 2012”.

Naquele mesmo mês, aliás, a televisão BBC, tinha uma predição um pouco diferente, citando outro especialista climático, a BBC escreveu

“Verões ártico sem gelo lá por 2013… Nossa projeção de 2013 sem gelo no verão, sem contar as duas mínimas, de 2005 e 2007… Então dado aquele fato, podem argumentar que talvez nossa projeção de 2013 já é muito conservadora”.

Então, alguns meses depois, em março de 2008, temos a Chinhua, a agência chinesa oficial de propaganda, citando um oficial anônimo, escreveu

 “Se a temperatura média da Noruega este ano for igual a de 2007, o gelo da calota ártica vai toda derreter, o que é altamente possível, julgando pelas condições atuais”.

Para sua referência, a temperatura média da Noruega, na verdade aumentou levemente do ano de 2007 para o ano de 2008, mas o gelo não derreteu…

Apesar disso, um mês depois, em abril de 2008, houve uma reportagem na “New Science Magazine” que citava o diretor do National Ice and Snow Data Center e escreveu

“O polo norte pode estar sem gelo em 2008. Pela primeira vez há essa camada fina de gelo até no polo norte neste momento… Isso levanta o espectro da possibilidade que podemos esperar a ausência de gelo no polo norte este ano”.

E essas predições de gelo só aumentavam…

Por exemplo, em junho de 2008, tivemos essa notícia da National Geographic News nas notícias, citando um cientista ambiental, escreveu

“Nós estamos na verdade projetando que este ano o polo norte pode ficar sem gelo pela primeira vez na história”.

No mesmo mês, a Associated Press, parafraseando um cientista da NASA, desta vez, escreveu que

 “Entre 5 a 10 anos, o ártico estará sem gelo no verão”.

Então, apenas um ano depois, tivemos provavelmente uma das mais famosas predições das que já haviam sido feitas, a USA Today, citando o ex-vice-presidente dos EUA, Sr. Al Gore, eles escreveram que

“O Oceano Ártico pode ficar quase sem gelo no verão, tão logo quanto 2014”.

E então, essas previsões, só aumentavam tipo bola de neve…

No verão de 2012 o The Australiana escreveu

“Aproveite a neve agora… porque lá por 2020, ela terá ido embora“.

Em julho de 2013, tivemos no Guardian,

“Ártico sem gelo em dois anos, apregoa um cientista sobre a catástrofe do metano”.

Então, em agosto de 2017, tivemos no Sidney Morning Herald,

“Neve em recuo: Mudanças climáticas colocam a indústria de esquis da Austrália ladeira abaixo”.

Por esta última, aliás, dados do clima, mostram que sobre a Austrália tem nevado como usualmente em anos recentes.

Nós vamos para janeiro de 2018 e este é um artigo da Forbes, citando um professor da Universidade de Harvard, escreveu que

“a chance de haver qualquer gelo permanente no Ártico depois de 2022 é essencialmente zero”.

Para sua referência, embora o que disse contra o cientista da Harvard, neste momento há cerca de 9 milhões de km quadrados de gelo nas águas do Ártico.

Então, em junho de 2018, há Greta Thumberg, a jovem ativista do clima. Ela compartilhou esta história no Twitter, intitulada assim

“Renomado cientista do clima afirma: humanos serão extintos se nós não consertarmos as mudanças climáticas até 2023”

ao que Greta adicionou

 “Alto cientista do clima está alertando que as mudanças climáticas vão alijar toda a humanidade a não ser que paremos de usar combustíveis fósseis nos próximos cinco anos”.

Por alguma razão, Greta deletou esse particular tweet no início deste ano.

E ela não foi a única a ter que deletar suas predições anteriores. Isso é porque em janeiro de 2020, o Glacier National Park, teve que remover uma de suas placas, porque nessa placa estava escrito que todas as geleiras estariam derretidas lá pelo ano de 2020, o que seria alguma coisa estranha de ler no ano de 2020, quando você ainda podia ver as geleiras ao fundo.

Então, em dezembro de 2021, o Los Angeles Times, publicou uma história com esta chamada

“Uma Califórnia sem neve pode vir mais cedo que você pensa”.

Interessante o bastante, que apenas algumas semanas depois que o artigo foi publicado, pesquisadores da UC Berkeley, anunciavam que a Califórnia, na verdade teve o dezembro que mais nevou na história registrada.

Fora isso, um ano depois, em agosto de 2022, a Bloomberg reportou

“O fim da neve ameaça acabar com 76 milhões de vidas americanas”.

Entretanto, apenas alguns meses mais tarde, se notou que as montanhas da Serra Nevada tiveram o segundo inverno mais nevado já registrado.

E é claro, mesmo neste momento, a Califórnia está sendo batida por ventos de ciclone com níveis de neve recordes, literalmente enquanto falamos.

O que nos leva de volta ao “Relógio do Juízo Final” novamente, na Union Square, que clama que nos restam apenas mais alguns anos…

E sabe o quê? Esta vez ele pode estar certo!

Assim como o menino que gritava “lobo!” muitas vezes… Bem, desta vez pode ser mesmo o fim.

 Ou, numa declaração mais realista, depois de andar por essas 33 predições, que não se materializaram, parece que esses previsores do clima estão dando tiros nos próprios pés!

Porque em vez de só apresentarem os dados e as pesquisas que juntaram e explicarem ao público em geral, suas descobertas numa maneira clara e racional parece que em vez disso, eles insistem a emitir suas previsões, umas depois das outras…

E essas previsões, depois que falham em se materializarem, levam a que mais gente que acredita nesses assim chamados cientistas climáticos, a menos e menos crentes.

Talvez isso explique porque há maioria de jovens nesses protestos climáticos, porque como eles não viveram esses 50 anos de predições, assumem talvez que essas recentes predições são as únicas e, portanto, devem estar certas…

Agora, novamente, não sou nem perto de ser um especialista climático, ou cientista do clima, faço as perguntas se há ou não uma crise climática você pode decidir por você mesmo, depois de dar uma olhada nos dados.

Eu só estou apontando para o fato, que se você olhar todas essas previsões que foram propagadas pela mídia e levadas a sério nesses 50 anos passados, você não só vai exagerar, mas também vai estar errado.

Se você quiser ir consultar os links do que apresentei neste episódio que, por sinal, é apenas uma pequena amostra, há centenas desses artigos, mas se quiser ir para aqueles que apresentamos, eu coloquei todos na descrição abaixo.

Na verdade, coloquei este link, pelo qual você pode ir aos outros links, que estão na caixa de descrição deste vídeo.

Até a próxima vez. Eu sou Roman Balmakov, do Ipoh Times. Fique informado e o mais importante, fique ligado.

Roman Balmakov

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo, legendado por mim e publicado no Rumble. O vídeo também pode ser assistido no Youtube, neste link.

Luigi

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