Os perigos das minorias intolerantes, frente à maioria tolerante – Diego Garcia
(07/06/2022)
Você já deve ter se perguntado várias vezes como algumas pautas identitárias das minorias caminham a passos largos nas casas legislativas municipais, estaduais e federais.

Como uma minoria consegue força para empurrar pautas absurdas como linguagem neutra, aborto, criação de cotas para ex-presidiários, etc.
Nassin Taleb explica uma parte desse fenômeno em seu livro “Arriscando a Própria Pele” em sua teoria sobre as minorias intolerantes.
Seu argumento gira em torno do fato de que quem muda o mundo não é a maioria, e sim aquelas minorias intolerantes e barulhentas que não mudam de ideia e vão fazendo com que outras pessoas mudem de ideia.
Taleb chega a citar a importante e conhecida frase de Margareth Mead
“Não duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo. De fato, sempre foi assim que o mundo mudou”.
Suponha que em um ambiente de tolerância ilimitada surja alguém intolerante, que não permite que os demais pratiquem suas crenças. Assim, outras pessoas vão se convertendo, até o momento em que chega em uma massa crítica que consegue proibir outras ideias.
Veja um exemplo bem atual: o que tem de errado deixar falar sobre aborto sob o pseudônimo de “saúde reprodutiva da mulher”?

O aborto é um crime previsto no Código Penal de 1940, mas o tema caminhou durante o tempo, onde as únicas exceções previstas na lei são nos casos em que o aborto é necessário para salvar a vida da grávida, ou quando a gestação é fruto de um estupro.
Uma terceira exceção é quando o feto é anencéfalo. Em 2012, STF decidiu que a interrupção da gravidez de feto anencéfalo não pode ser criminalizada.
Nos casos acima o aborto é permitido e o Sistema Único de Saúde (SUS) deve disponibilizar o procedimento.
Sou capaz de apostar que você leu os casos de exceção e deve ter achado sensato e um tanto quanto pragmático, aí está a armadilha. Você aceitou um argumento sobre algo que deveria ser rechaçado com força, pois o direito à vida deve ser um direito fundamental inalienável.
Já que acompanhou esse raciocínio até aqui, vem a pergunta de um milhão: como evitar que temas polêmicos reprovados pela maioria da população sejam pautados e aprovados?

Pois bem, isso exige que você saia da inércia e rompa a espiral do silêncio, ou seja, deverá deixar de lado o medo de perder amigos e não ser amado por todos ao seu redor, pois essa é uma das consequências de você não anular suas convicções e não seguir o senso comum.
Temas polêmicos devem ser trazidos à luz do debate público e fortemente combatidos com argumentos sólidos, a ponto de que qualquer político oportunista veja que será um tiro no pé abraçar a causa e transformá-la em política pública.
Contra minorias intolerantes, só uma maioria nada tolerante a propostas absurdas. Não se combate armas com flores, ou você entra no jogo, ou sofrerá as consequências e deverá aceitar calado os resultados de sua omissão.
Diego Garcia
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NOTA
O texto acima foi extraído desta thread do Twitter de Diego Garcia. Ele parece ter esquecido de mencionar que todas essas minorias atuais têm algum tipo de suporte institucional ou financeiro de ONGS, magnatas da Nova Ordem Mundial, partidos políticos, “movimentos sociais” e mídias tradicionais.
Essas entidades têm interesse em destruir a família tradicional, a propriedade privada e a soberania nacional, para implantar a utopia de um governo mundial único, legitimado pela Organização das Nações Unidas e suas entidades de abrangência global.
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