Papa Cita Poema Épico Francês Para “Provar” Que o Cristianismo é Tão Violento Quanto o Islã – Christine Douglas-Williams
 (23/11/2019)

“Nesta semana o Papa Francisco citou uma cena do poema épico francês do século 11, “La Chanson de Roland”, para provar que os Cristãos tentaram converter Muçulmanos pela espada, assim como os Muçulmanos fizeram com os Cristãos”.

Papa Cita Poema__PapaA equivalência moral do Papa está no limite da obscenidade. Ele também declarou: “Tenham cuidado com os grupos fundamentalistas, todos têm seus próprios”.

Isso é verdade, mas nenhuma outra religião, além do Islã, tem uma história de agressão e um imperativo – apoiado em seus textos religiosos – para conquistar o mundo através da espada e a subjugar os inferiores descrentes, enquanto matam quem abandona a própria fé.

Em nenhum lugar dos fundamentos Cristãos existe algum comando para conquistar pela espada; entretanto, isso é prescrito em leis e textos Islâmicos, e têm sido seguidos, em vários graus, ao longo de 1.400 anos.

Cristãos também defendem a si próprios contra os ataques dos jihadistas do expansionismo Islâmico desde o sétimo século em diante, como acontece no Oriente Médio e na África, que assassina muito mais Cristãos do que Cristãos assassinaram Muçulmanos em todas as Cruzadas combinadas. E eles ainda estão fazendo isso. [Um resumo dos números é apresentado na nota ao final deste artigo]

Cristãos estão sofrendo genocídio nas mãos de Muçulmanos no Oriente Médio e África, mas a maior parte do mundo ignora o fato, inclusive o Papa, que, em vez disso, insiste que “não é justo associar o Islã com violência”.

O Papa tem sido um poderoso promotor do Islã, fazendo agora avançar até reformas teológicas em escolas Católicas para promover a “comum missão de paz” com o Islã.

O Papa largamente finge ignorar as grandes violações de direitos humanos contra Cristãos, mulheres, minorias e apóstatas, justificadas pelas leis Islâmicas. Ele não clama aos líderes dos países Islâmicos e aos clérigos Islâmicos para que condenem seus textos religiosos que sancionam tais abusos.

Ao contrário, ele tem declarado que “O Cristianismo e o Islã têm mais coisas em comum do que as pessoas imaginam… e que as duas religiões defendem valores comuns, necessários ao futuro da civilização”.

Algumas horas antes do Papa Francisco clamar pela abolição da pena capital, na última sexta-feira, ele abraçou calorosamente o Grande Xeique de al-Azhar, Ahmed el-Tayeb – o reverenciado erudito Islâmico que apoia os ataques suicidas da Jihad contra os Judeus e contra quem quer se converter ao Cristianismo.

No início de 2019, o Papa Francisco e el-Tayeb publicaram um “Documento Sobre a Fraternidade Humana Para a Paz Mundial e Convivência Pacífica”.

Em outubro, o Papa Francisco ordenou novos cardeais, que “compartilham sua visão sobre a justiça social, direitos dos migrantes e o diálogo com o Islã.”

Papa Cita Poema__RolandNo tocante ao poema La Chanson de Roland, “os próprios franceses reprovaram a atitude do pontífice, por ele macular uma de suas mais valorizadas peças de literatura épica e por usar essa narrativa ficcional para ilustrar um ponto de vista sobre como o Cristianismo supostamente se comportou.”

Sobre esse evento do papa, Thomas D. Williams publicou o artigo adiante no jornal Breitbart, em 21 de novembro de 2019.

“Tomei essa cena do poema Chanson de Roland, como um simbolismo do que aconteceu quando os Cristãos derrotaram os Muçulmanos e os alinharam diante a uma pia batismal, com um dos Cristãos empunhando uma espada”, disse o papa segunda-feira a um correspondente de um grupo religioso Argentino.

E os Muçulmanos tinham que escolher entre o batismo ou a espada. Isso nós, Cristãos, fizemos”, declarou o Papa

Não demorou muito para os franceses reprovarem o pontífice por macular uma de suas mais amadas peças de literatura épica e por usar essa narrativa ficcional para ilustrar sobre o suposto comportamento dos Cristãos.

 “La Chanson de Roland obviamente não é uma crônica histórica, mas apenas um poema épico, uma canção de afirmação, o mais antigo e completo manuscrito no idioma Anglo-Normando, datado do início do século 12, quatro séculos depois dos eventos que supostamente narra”, escreveu Vini Ganimara, terça-feira, no site Católico Francês “Riposte Catholique”.

A Canção de Roland foi de fato inspirada, em parte, num evento histórico, a expedição de Carlos Magno à Espanha, no ano de 778, observa Ganimara, mas essa expedição foi apenas uma rebelião contra o Emir de Córdova.

Mais ainda, a invasão foi malsucedida e é narrada como tal no poema.

Papa Cita Poema__Imam“A memória do Papa Francisco, evocando como uma vitória dos Francos sobre os Muçulmanos é, portanto, confusa, porque a expedição não foi vitoriosa”, observa Ganimara.

“O evento ficcional do batismo forçado dos Muçulmanos, supostamente derrotados depois da captura de Zaragoza – que não aconteceu – não é um fato histórico, mas apenas uma obra de pura imaginação do poeta”, e acrescenta, que ao contrário da narrativa do papa, não existe a descrição sequer algum Cristão empunhando uma espada na obra original.

“Como ele pode afirmar ter sido isso que os Cristãos fizeram?”, conclui Ganimara.

Em seu discurso, o Papa Francisco tentou mostrar que não são somente os extremistas Islâmicos que praticam violento fanatismo, mas que os Cristãos são igualmente culpados pela violência com motivação religiosa.

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NOTA
O texto acima foi traduzido do texto original, em inglês, disponível em 23/11/2019, no link:
https://www.jihadwatch.org/2019/11/pope-cites-french-epic-poem-to-prove-christianity-is-as-violent-as-islam

Para ter uma ideia dos número, o artigo “A Falsa Justificativa da Equivalência Moral dos Muçulmanos”, mostra detalhes comparando as quantidades de assassinatos cometidos por seguidores do Cristianismo e do Islã, cujo resumo é:

Os Cruzados Cristãos assassinaram cerca de 600 mil muçulmanos, mas pararam de fazer isso há mais de 700 anos;

Os Cristãos Protestantes assassinaram cerca de 200 mil Cristãos Católicos, mas pararam há mais de 400 anos;

 A Inquisição Católica assassinou cerca de 300 mil Cristãos, Judeus, Muçulmanos e Ateus, mas parou há mais de 200 anos.

O Islã assassinou mais de 270 milhões de Judeus, Cristãos, Hindus, Budistas e Ateus e é o único grupo religioso que continua assassinando gente inocente em todo o mundo.

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Outros artigos sobre o Papa Francisco defendendo o Islã:

Papa Francisco Defensor do Islã – Robert Spencer
https://pensa960.blog/2019/02/20/papa-francisco-defensor-do-isla-robert-spencer/
Papa Francisco Emula São Francisco?
https://pensa960.blog/2019/03/18/papa-francisco-emula-sao-francisco-de-assis-luigi-benesilvi/
Falso Diálogo Inter-Religioso
https://pensa960.blog/2019/02/05/o-falso-dialogo-inter-religioso-do-papa-francisco-com-o-mundo-muculmano-raymond-ibrahim/

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