Mídia costuma usar pautas enviesadas para justificar suas narrativas – Luigi Benesilvi

(29/08/2022)

“A pessoa deve investigar o que é o evento na realidade, e não o que ela pensa que deve ser”. – Albert Einstein

Guy K. Mitchell, escreveu este artigo, no qual afirma que o aquecimento global é a maior fraude científica da história, explicando a razão da elaboração de hipóteses sem o uso da metodologia científica de verificação, para justificar a agenda que querem implantar.

No artigo, ele cita que em 1988, as Nações Unidas formaram o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC da ONU). No seu relatório inicial, em 1990, o IPCC das Nações Unidas, declarou que “ao ritmo então das emissões mundiais de dióxido de carbono (CO2), a temperatura média global aumentaria provavelmente 1°C até 2025″.

O que evidentemente não aconteceu, comenta ele.

Essa afirmação da ONU formou a base para a hipótese de que o aquecimento global antropogênico (provocado pelo homem), resultou do aumento da concentração de CO2 na atmosfera inferior da Terra, resultante das atividades provocadas pelo homem.

Um estudo do NOAA (National Oceanic & Atmospheric Administration) mostrou que “durante o período 1979-1998, a anomalia da temperatura média mensal da troposfera inferior diminuiu aproximadamente 0,3° C por ano, enquanto a concentração de CO2 na atmosfera aumentou de 335 ppm para 370 ppm (partes por milhão)”.

Isso mostra que o aumento de CO2 não está comprovadamente relacionado ao aquecimento global, como afirmou o relatório das Nações Unidas.

Quem acompanhou a pandemia do Covid-19 pode ter notado o lançamento de hipóteses sem verificação científica, com proibição de tratamento imediato dos infectados, fechamento da maior parte das atividades econômicas, isolamento social, uso obrigatório de máscaras, tratamento com analgésicos, internação, UTI e sepultamento da maioria dos internados.

Quem não lembra das campanhas do “fique em casa”, “só procure o hospital depois que sentir falta de ar”, “fique em casa, a economia a gente vê depois”, “a doença é mortal e não tem tratamento”, “só voltaremos à normalidade depois de vacinarmos toda a população”.

Vacinas genéticas experimentais começaram a aparecer em dezembro de 2020, menos de um ano depois do aparecimento do vírus e tiveram todo o apoio de órgãos internacionais de saúde, políticos, autoridades e mídia.

A maioria das vacinas demora mais de 5 anos para estarem prontas para uso, mas nesse caso foi tudo feito às pressas, sem qualquer preocupação com os procedimentos científicos.

O pior é que tudo foi promovido “em nome da ciência”.

Por acaso, acabei de ver um relatório sobre a mortalidade em Israel, um dos países mais vacinados do mundo, onde foram aplicadas todas as ações preconizadas pela Organização Mundial da Saúde.

A mortalidade aumentou de 2020 (sem vacina) para 2019 em cerca de 6%, de 2021 (com vacina) para 2020 (sem vacina) em 4% e de 2022 (até julho) para 2021 (até julho) em 7%. A previsão é que ao considerar o ano inteiro de 2022 sobre 2021, a taxa de mortalidade será bem superior a 7%, pois as médias mensais de 2022 estão com tendência de crescimento.

Para que então serviu a vacina, além de encher de dinheiro os fabricantes, lobistas e os funcionários públicos corruptos?

Jogaram no lixo a verdadeira ciência, para promover os objetivos da elite da Nova Ordem Mundial, cuja agenda está claramente relacionada a frear o crescimento e reduzir a população mundial.

Outra narrativa enviesada que a mídia propaga é que carros elétricos são movidos com “energia limpa”, mas não é o que mostra esta matéria, originalmente publicada no Facebook.

Uma bateria de um carro elétrico, digamos um Tesla, é feita de 11 quilos de lítio, 27 quilos de níquel, 19 quilos de manganês, 13 quilos de cobalto, 90 quilos de cobre, e 181 quilos de alumínio, aço e plástico, em média de 385 quilos de minerais, que tiveram que ser extraídos e processados para uma bateria que simplesmente armazena eletricidade, originalmente gerada por petróleo, gás, carvão, energia nuclear, água e uma pequena fração por vento ou pelo sol…

Os carros elétricos são movidos pela eletricidade armazenada numa bateria, cuja produção é altamente poluidora e é abastecida majoritariamente por energia gerada por petróleo, carvão, gás, energia nuclear,, como mostra este vídeo da inauguração de um posto de abastecimento de carros elétricos nos Estados Unidos.

Ainda sobre a pauta enviesada da mídia.

Outro dia, andando pelo Setor Hospitalar Sul de Brasília, fui abordado por uma repórter da Rede Band de TV, querendo me entrevistar sobre a falta de civilidade dos motoristas que estacionam em fila dupla, sobre a calçada, em vagas reservadas para idosos, deficientes, ambulâncias e bombeiros.

Ela estava tão focada na pauta, que não percebeu que não havia carros nas vagas para ambulâncias e bombeiros. Havia apenas alguns carros em fila dupla, pois era pouco depois das 8 horas da manhã, quando o movimento é bem pequeno.

Respondi que achava falta de civilidade de quem estaciona o carro em locais reservados ou obstruindo o trânsito, mas que fazem isso porque há poucas vagas nos estacionamentos públicos e que sendo “patrimônio da humanidade”, em Brasília não é permitido construir prédios de estacionamento.

Falei ainda outras coisas relativas ao assunto, como a quantidade de vagas para idosos ser a mesma quantidade de vagas para deficientes, quando motoristas idosos são em número imensamente superior aos deficientes físicos. Sobre isso fiz esta pesquisa em 2017.

Depois da entrevista, continuamos a conversa e entre outras coisas, comentei que a pauta dela deveria focar no motivo pelos quais alguns motoristas mal-educados estacionam em vagas reservadas, se fosse o caso, cogitando ser pela falta de estacionamentos públicos e que ela devia defender o aumento do número deles na cidade.

Ela tinha saído com a pauta da má educação dos motoristas e procurava justificativas que promovessem a tese estabelecida na pauta do dia. Acho que ela não publicou minha entrevista.

Vejo isso acontecer em reportagem sobre o desrespeito às faixas de pedestres, com o pouco uso do cinto de segurança, com o desrespeito ao uso da máscara de proteção contra a Covid e muitos outros temas.

Sou motorista e também sou pedestre e posso afirmar que Brasília é uma das cidades em que os motoristas mais respeitam as faixas de pedestres, mas as reportagens sempre ressaltam o desrespeito a elas. O mesmo acontece em relação ao uso do cinto de segurança, uso da máscara e diversos outros assuntos.

Quer dizer, saem com a pauta do desrespeito e buscam apenas justificativas que reforçam a própria pauta. É uma imprensa podre.

Luigi Benesilvi

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